“O Luanda Leaks sou eu”, resumiu, esta tarde, em tribunal, o criador da plataforma eletrónica e principal arguido do processo Football Leaks, que explicou que o interesse por Angola já vinha de trás e materializou-se com o acesso ao sistema informático da sociedade de advogados PLMJ, que tinha a seu cargo as questões referentes à empresária angolana Isabel dos Santos.
De acordo com Rui Pinto, a divulgação dos Malta Files em maio de 2017 expôs um conjunto de informações sobre sociedades pertencentes a Isabel dos Santos e que estas estariam associadas à advogada da PLMJ.
“Nessa altura, já tinha um grande interesse nas questões relativas a Angola. Seguia as denúncias de Ana Gomes e do jornalista Rafael Marques”, recordou o arguido na sessão de hoje no Juízo Central Criminal de Lisboa.