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    Salú Gonçalves: “A televisão antigamente era feita de rostos bonitos”

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    Por: Hélio Cristóvão

    A entrevista de Salú Gonçalves ao programa Showbiz Talk, da rádio PLATINA FM, 96.8, foi digna de muitas pautas, pois o apresentador respondeu de forma sincera a todas as questões feitas pelo locutor Hélio Cristóvão, durante toda a emissão.
    Dentre vários assuntos abordados, levantou-se a pauta dos novos talentos que vêm conquistando um espaço na televisão em Angola, pauta esta cuja competência dos mesmos esteve ou não em destaque.

    “Houve uma altura em que com testes de cadeirão ou não, começaram a surgir muitos rostos bonitos, a televisão antigamente era feita de rostos bonitos.”
    O apresentador ainda brincou, dizendo não ser bonito mas que ainda assim é o rosto do programa com maior audiência em Angola. “Não sou feio também, mas não sou um mister.”

    O apresentador e radialista ainda desconsiderou o “padrão” que muitas vezes se cria para quem trabalha em televisão ou faz rádio. “A rádio não é de pessoas que gritam, a rádio é de pessoas que se comunicam…. a televisão não é só para rostos bonitos, é para quem sabe comunicar.”

    Salú buscou exemplos práticos de pessoas que, ao seu ver, não têm uma boa fotografia, porém, são excelentes comunicadores, como: Serginho Groisman, pivô do “Altas horas”, e Faustão, apresentador do “Domingão Faustão”, ambos da rede Globo, no Brasil.
    Além do rosto bonito, Salú considera que a competência deve ser o elemento mais importante na selecção de quem quer fazer Comunicação Social e não só.

    “Em determinado momento, a competência não foi o factor primordial, foi a beleza, e há um tempo para cá as coisas têm mudado, as pessoas têm reconhecido que a beleza não é tudo. Não que gente bonita que esteja na televisão não saiba, e muitas dessas pessoas melhoraram muito. Há muita gente com competência, mas que é reparada de cima a baixo e julgada antes mesmo de ser avaliada.”

    Para rematar, o Director da rádio Viana afirma: “Eu não fui à Zimbo, a Zimbo me convidou a entrar, porque o programa era para outra pessoa, um outro colega de rádio, pois a ideia era ter um locutor de rádio para apresentar o programa em função da sua dinámica”, disse, salientando que passou por um teste para dar rosto ao programa com mais audiência no país.

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    A Bombar

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