A primeira edição da Gala Afrodescendente Zurique (Suíça) distinguiu, entre 23 personalidades que muito têm feito para desenvolvimento da cultura do seu país, o angolano Sílvio Ferreira do Nascimento com o troféu de Melhor Actor, em reconhecimento pelo engajamento nas artes cénicas.
Em declarações ao Jornal de Angola sobre a homenagem realizada sábado (30) na Suíça, o actor disse hoje (2) que este gesto significa o sentimento de dever cumprido, pois “imigrou” pela arte com trabalhos internacionais para valorizar o país e África.
Sílvio Nascimento congratulou-se com o prémio pelo facto de permitir que jovens possam sonhar e acreditar que a carreira artística é também uma meta a alcançar e não apenas que todos sejam necessariamente doutores, como médicos, engenheiros, psicólogos, entre outros.
Para o actor e apresentador de televisão, a arte e a cultura “são uma disciplina de grande valor social e intelectual”, pelo que ser o vencedor nesta categoria demonstra que tem sido visto por muita gente reconhece o esforço empreendido.
“É o reconhecimento das lutas que sempre valem a pena, quero apenas deixar mensagem de agradecimento total à organização. Os nossos sonhos são reais, se nos dedicamos a 300% os resultados valerão 1000.000.00 de vezes mais e teremos a honra de vencer pelos próprios pés”, observou.
Apesar de ausente na gala, Sílvio Nascimento encorajou a juventude, considerando que nada vem de graça e que é preciso merecer. “Hoje, diante de Angola e do Mundo, eu digo: trabalho dedicadamente e mereço, vou festejar mesmo”.
Por sua vez, Carlos Félix, o CEO da empresa organizadora da Gala Afrodescendente Zurique, lamentou a ausência do actor, mas reconheceu que por tudo que tem feito é digno e merecedor da distinção
Na I Edição foram homenageadas 23 personalidades de diversas áreas do conhecimento, desde desportistas, músicos, jornalistas, modelos, empreendedores, coreógrafos, activistas sociais, compositores, designers, estilistas, mestres de cerimónias, entre outras figuras de origem africana.