Salif Keita, um dos ícones da música africana, apelou a não discriminação dos albinos não apenas para o seu país, Mali, porém, para o mundo inteiro, nesta segunda-feira (13) em alusão ao dia do albinismo, numa entrevista passada pelo programa “África Hoje”, da Televisão Pública de Angola.
“A situação dos albinos deve ser mais conhecida em todo mundo, a defesa da causa dos albinos requer mais apoio em todas as formas para poder dissuadir os envolvidos em tratamentos desumanos”, disse Keita.
Em muitos países, sobretudo em África, muitas pessoas albinas são perseguidas e até mesmo mortas ou desmembradas, pelo que o autor de “Yamore” lamenta tal atitude.
“Quando uma grande personalidade pede para sacrificar um albino, não é punido porque tem poder. Precisamos que o resto do mundo se junte a nossa causa para que possamos punir os envolvidos de sacrificar albinos”, afirmou o cantor.
Para o renomado cantor e produtor musical, ser albino continua a ser uma situação difícil de viver, tanto em termos de saúde, como social no seu país e noutros países do mundo, porém, registaram-se progresso notáveis na situação dos albinos em áfrica.
Autor de 25 álbuns de sucessos, Salif Keita, actualmente trabalha como deputado no seu país, fazendo parte do conselho nacional de transição.
Por: Ernesto Jaime