Por: Arieth Silva
Após a Associação Angolana dos Direitos do Consumidor (AADIC) ter alertado aos consumidores que empresas produtoras de bolachas da marca Água e sal, Miramar, e Glucose Energética estariam a ameaçar a saúde pública, o Técnico do INADEC, Atanásio Bande, desmentiu tais informações, tendo acrescentado que o AADIC não apurou tais informações.
Durante a sua participação no programa “Dia Alegre” da Platinafm (96.8), Atanásio Bande explicou que após terem se deparado com tais informações, o INADEC dirigiu-se à Fábrica de Bolacha Popular Angola para inspecionar e apurar as acusações feitas, porém, foram surpreendidos ao descobrir que a AADIC não se fez presente na fábrica para averiguar as presumíveis irregularidades.
“Nós fizemos uma constatação de perto, a primeira preocupação de nossa parte foi em saber se realmente houve uma constatação por parte da AADIC que colocou em questão as marcas fabricadas por essa instituição, e recebemos a informação de que a AADIC não esteve nessa fábrica, não sabemos de que constatação tenha feito, mas não esteve lá e nós lá estivemos e conseguimos obter por laboratório resultado sobre a fabricação daquelas bolachas”, disse.
De acordo com o documento oficial apresentado pelo Técnico do INADEC,
os produtos passaram por um processo de avaliação laboratorial, na qual se constatou que as bolachas acima referidas são produtos próprios para o consumo e não apresentam risco para a saúde humana.
“Os produtos são próprios para o consumo humano, pode-se dar o caso de ter havido um curioso ou um terceiro que se sentiu na pretensão de ser um fabricante e ali então poder adulterar aquilo que são as próprias qualidades destas bolachas isso também não podemos descartar. Enquanto INADEC tivemos acesso ao resultado do laboratório e no entanto as bolachas são próprias para o consumo humano”, disse Atanásio Bande.
Referir que, tudo começou após AADIC informar aos consumidores que várias empresas estrangeiras produtoras de bolachas das marcas MIRAMAR, GLUCOSE, PETIT BEURRE, SUPER GALAXY e SUPER GLOCOSO estariam a violar sistematicamente a Lei da Concorrência vendendo pacotes com informação manipulada.