Por: Stella Cortêz
“2020 Me fez entender por que escrevo as minhas palestras, após passar dias ou semanas a vasculhar os meus pensamentos sobre como compreendo o mundo”, foi desta forma que a multifacetada de nacionalidade sul-africana, Thando Hopa, primeira mulher albina a conquistar a capa da revista Vogue, partilhou na sua página do Instagram uma reflexão sobre 2020.
Na legenda que acompanha o vídeo referente à conferência Makers, evento de liderança global que reúne mais de 600 nomes dos mais influentes nas diversas áreas do saber, realizado em Fevereiro do ano passado, a modelo esclareceu que tem tentado documentar os seus pensamentos para poder entender um mundo que parece bastante complicado para si.
“De forma criativa e relacional, caminhei 2020 como uma oração, pois foi profundo, meditativo e essencial para encontrar mais dentro e além de mim. Senti perda, pesar, ganho, cura, frustração, esperança, tristeza, alegria, silêncio, barulho, ansiedade, paz e a dualidade de todas as emoções possíveis. Acho que 2020 deixou-me com marcas de nascença que me fizeram entrar em 2021 com uma marca de vida renovada”, desabafou a também advogada.
Num acto de esperança para os meses vindouros, a também activista social anseia que o trabalho desenvolvido por méritos próprios e por meios de outrem resulte na manifestação de algum tipo de mundo em que todos possam participar.
“Que este ano nos conceda progresso, alegria, descoberta, cura e a inexplorada suavidade que acompanha a vida humana. Feliz Ano Novo”, finalizou