Os países africanos, asiáticos e latinos atingiram altos níveis de desenvolvimento e crescimento nos últimos anos. Facto que não passou despercebido a ninguém influenciando e ditando as tendências das coleções para primavera/verão de 2012. É a típica história da cigarra e formiga. De repente numa corrida que parecia destinada a um resultado, algo surpreendente acontece que altera o final por completo. E o que têm em comum países como Angola, Brasil, India e Japão? A cultura. Não no sentido literal, mas na maneira como são graficamente explosivos, de cores fortes e quase impossíveis de resistir. O tribalismo é sem dúvida a maior tendência de 2012.
Num dia pode-se ser uma bela princesa africana, recriando o conceito com o grafismo característico aos panos tradicionais. Noutro mergulhar nas belas peças de acessórios ostensivos indianos, desde brincos extensos a peças para ornamentar a sua cabeça. E sem perder o folego emergir num look totalmente monocrómico de uma cor forte e vibrante. Ou para os amantes da natureza floral.
É uma questão de gosto, preferência mas acima de tudo conforto. Há que compreender acima de tudo primeiro a nossa estrutura corporal e depois decidir equilibrar peças que realcem a silhueta. Ser atento às tendências é ótimo, pois não é apenas uma questão de futilidade, elas realmente interpretam e transparecem a realidade em que se vive. Mas não existe nada mais brega do que ser vítima da moda. Aquela pessoa que quer usar tudo que esta por dentro, acabando por ser sempre aquela que esta mais fora do assunto.