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    Tumulto resulta em um morto no Sequele

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    Um cidadão morreu nesta terça-feira, no Distrito Urbano do Sequele, município de Cacuaco, Luanda, na sequência de um tumulto entre efectivos da Polícia Nacional e supostos invasores de terrenos.

    A vítima mortal foi alvo de um disparo de arma de fogo, supostamente feito por um agente da corporação, segundo testemunhas no local.

    Além da morte do cidadão, o tumulto resultou em três feridos, encaminhados para o hospital municipal, onde são assistidos.

    De acordo com Teresa Alexandre, médica em serviço na unidade hospitalar, um dos feridos está no bloco operatório, com um hematoma no crânio (traumatismo no craniano).

    Apesar de considerar estável o estado dos pacientes, anunciou que um deles será transferido para uma unidade hospitalar de referência.

    As outras duas tiveram ferimentos leves, mas por serem hipertensas, com partos recentes, recebem assistência na maternidade local.

    Conforme fonte policial, ouvida pela ANGOP, pelo menos 50 pessoas foram detidas na sequência da confusão, por suposta prática de assuada.

    Os mesmos são acusados de ter destruído os parabrisas de uma viatura dos bombeiros e um autocarro público, além de montar barricadas na via principal do Sequele.

    Na sua versão oficial, a Polícia Nacional não confirma a autoria do disparo mortal, por um dos seus agentes, atribuindo esta prática a um indivíduo desconhecido que ia no interior de uma viatura.

    A corporação afirma que o suposto autor do disparo contra o manifestante meteu-se em fuga, sem ter sido possível identificá-lo.

    O tumulto aconteceu dias depois de as autoridades administrativas locais e da Empresa Gestora de Terrenos Infra-Estruturados (EGTI,EP) terem anunciado a demolição de mais de tres mil casebres construídos em áreas de reserva fundiária do Estado, nos arredores do Sequele.

    Segundo o administrador local, Aucilio Jacob, os casebres foram erguidos em zonas onde está projectado o seguimento da cidade do Sequele e outras infra-estruturas sociais, tendo sido invadidos de forma organizada, por populares proveniente de outras zonas de Luanda.

    O gestor denunciou o envolvimento de organizações não-governamentais e advogados, alguns inscritos na Ordem dos Advogados, que aparecem como defensores dos invasores.

    “Uma das estratégias foi a construção de bairros precários por grupos organizados, e daí em pretesto de solidariedade com o alegado sofrimento destas populações, as organizações não-governamentais atraem apoios, transmitindo a ideia de que, nestes bairros, há existência de pessoas carentes. Passado o tempo, tenta persuadir as autoridades para legalizar os bairros e criar infra-estruturas sociais”, explicou.

    Passado um tempo, acrescentou, estes elementos vendem os terrenos com as habitações precárias e partem para ocupar outras parcelas de terra.

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