O Presidente da República de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço vai proclamar, neste Sábado, 27 de Novembro, a abertura da 2ª Bienal de Luanda – Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz, perante a presença dos Chefes de Estado do Congo, da República Democrática do Congo, de São Tomé e Príncipe e de Portugal.
A Coordenadora da Comissão Interministerial Encarregue de preparar a 2ª Bienal de Luanda, Carolina Cerqueira disse hoje que estão confirmadas as presenças dos presidentes Denis Sassou Nguesso, do Congo; Félix Antoine Tshisekedi, do Congo Democrático; Carlos Manuel Vila Nova, de São Tomé e Príncipe e Marcelo Rebelo de Sousa, de Portugal.
Carolina Cerqueira, que falava aos jornalistas no final de uma reunião, esta manhã, no Edifício CIF Luanda, destinada a avaliar todos os detalhes ligados à preparação organizativa, técnica e temática do evento, revelou que, a este propósito, já chegaram a Angola o Vice-presidente da Namíbia, Nangolo Mbumba e a Vice-presidente da Costa Rica, Epsy Campbell Barr.
Na Bienal de Luanda, a governante costarriquenha vai representar o seu país e a diáspora africana, muito por conta das fortes ligações entre a região do Caribe, a América Central e a África.
Um dos temas da Bienal de Luanda é a interacção entre a diáspora e o continente africano.
Nos últimos dias começaram a desembarcar em Luanda, representantes de alto nível da Organização das Nações Unidas, da UNESCO, da Comissão da União Africana e de várias outras organizações regionais africanas, todas elas empenhadas na divulgação e promoção da cultura da paz.
Destaque também para a presença de organizações de jovens de vários países africanos, bem como de ministros da Cultura e da Juventude. De acordo com a Ministra de Estado para a Área Social, Carolina Cerqueira, Moçambique far-se-á representar pelo seu Ministro da Defesa, o major-general Cristóvão Chume.
No dizer da governante, Luanda está assim, à altura de voltar a ser, a partir deste Sábado, 27 de Novembro, a capital da paz de África e, nesta perspectiva, proporcionar um discussão aberta e um diálogo interactivo para a consolidação dos caminhos de paz, de progresso e de desenvolvimento humano sustentável, bem como uma cooperação pacífica e profícua entre os Estados.
Espera-se que, como contributo, a Bienal de Luanda possa levar a um mais elevado pacto de solidariedade entre os Estados africanos para, desta forma, poder ser prestada aos jovens toda uma série de condições de crescimento e afirmação, de modo a estarem à altura da condução da África do futuro.