Quem passou pela Baixa de Luanda neste Sábado 30 de Maio reviveu a magia dos bailes à moda antiga conjugada com a energia dos mais de 20 riders presentes na primeira competição de skate e patins.
Luzes bamboleando por todo o Largo Major Kanhangulo, cores, ritmo, boa disposição e acima de tudo sentido de missão – ingredientes perfeitos para um evento inovador, com uma produção baseada na reutilização de materiais e uma adesão que foi de miúdos a graúdos.
À porta, o candongueiro envergando a bilheteira e também o ponto de entrega dos donativos para o Lar Horizonte Azul, pela rua, depois de passarmos o azulinho, o aroma dos hambúrgueres do Kudia Bistro e a adrenalina dos riders conduziam-nos para o 3º edição do Baile Social.
Sob o mote Baile Social Edição Street, a noite já tinha a vibração garantida com DJ Callas e Selekta Zillah. A grande surpresa foi o ambiente inigualável que se apropriou da zona histórica de Luanda, com o campeonato de skate “Speed Sem Limites” que trouxe não só os jovens riders, mas também famílias inteiras para apoiar os seus competidores.
20 riders, 3 vencedores – Zona 5 na competição!
Das 15h às 19h foi um rolar de manobras desafiantes e ovações vibrantes e como prometido foram eleitos os “reis” do skate na 1º prova do campeonato da Edição Street do Baile Social. Eduardo Alexandre foi o “rei” do skate, levando a melhor dos seus adversários. Arnaldo Ribas e Yanick Pereira, ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente.
Os prémios da competição, patrocinada pela Speed Sem Limites, foram entregues pela Speed, pelos Zona 5, pela Surf Shop de Belas e tao aguardai premio dos 3 primeiros pelo Social Team.
“Há um sentimento de missão cumprida, mas há essencialmente uma alegria muito grande pela magia criada com os miúdos do skate, pelo envolvimento dos artistas que se dedicaram de corpo e alma, sem esquecer o apoio do GPL, a Polícia Nacional, a Elisal, a participação fantástica dos Zona 5 e da Speed pelo seu apoio incondicional”, revela Deborah Almeida, membro do Social Team.
Henriques Rodrigues, outro membro Social Team, lembra também que a recolha de donativos foi um ponto “bastante positivo, especialmente porque contou com o contributo dos pais dos riders que competiram”, acrescentando que “esta edição do Baile Social marca a diferença e abre um dos melhores precedentes na produção de eventos que se faz em Luanda”.
