Três mestres do semba, nomeadamente: Bonga, Paulo Flores e Yuri da Cunha, que retratam Angola, nas suas múltiplas etapas, juntaram-se à lista de figuras públicas nacionais que, por meio de concertos ao vivo transmitidos pela TPA, e nas plataformas digitais do PLATINALINE, têm prestado o seu contributo em prol dos mais necessitados.
No concerto que, durante três horas, atravessou fronteiras e uniu os angolanos radicados na em Lisboa, bem como os milhares espalhados pela diáspora, foram interpretadas cerca de 30 músicas, todas cantadas com vivacidade, criatividade, sentimentalismo e alma de verdadeiras estrelas.
Foi, na essência, um concerto de alto nível, vibrante, contagiante, mas, acima de tudo, de passagem de testemunho entre três estrelas de gerações distintas.
“Sinto-me um cota realizado ao lado desses amigos. É muitíssimo bom, é bonito. E ainda bem que assim aconteceu”, expressou Bonga, antes de cantar “Diakandumba”.
À propósito da possibilidade de os fãs poderem assistir ao magnífico concerto “3G do Semba”, ao vivo, de forma presencial, Bonga fez saber ao PLATINALINE, que tudo será possível tão logo a situação epidemiológica da Covid-19 seja ultrapassada.
“Desde que haja pessoas credíveis que nos contactem e que tudo aconteça muito bem, no ponto de vista profissional, nós, humanamente, estamos dispostos e disponíveis, só que, as incongruências fazem com que tenhamos que parar para analisar as condições, tanto no clima, como em termos organizacionais”, disse.