Chama-se Kakuli João Marles Chilga, residia e trabalhava no Brasil. Kakuli, como era tratado pela comunidade africana naquele país, bem como pelos originários da nação brasileira, apareceu morto na vala após ter desaparecido por um mês, quando este despediu que estava a ir ao trabalho. O angolano vivia com outro jovem, porém, de nacionalidade brasileira, que está sob vigia da Polícia Federal do Brasil.
O PLATINALINE tomou conhecimento através de um comunicado divulgado no Facebook, por uma cidadã de nacionalidade congolesa, que preferiu não revelar a identidade, que após uma conversa por chamada, abatida com o sucedido, a cidadã explica: “Recebi uma ligação e disseram que o Kakuli foi assassinado, há um mês ele esteve sem paradeiro, completou um mês no passado dia 23 de Março, ele vivia com um brasileiro, e depois de quatro dias ausente, este jovem foi à Polícia dar participação, porém, não regressou à casa também, e depois de mais sete dias, os moradores sentiam mal cheiro, e quando foram averiguar o que estava acontecer, eram corpos queimados jogados na vala, e lá estava o Kakuli. Neste momento, a polícia local está a cuidar da situação, as investigações na comunidade, arredores e em todos outros pontos por onde acreditamos que o nosso irmão tenha passado, pedimos também a intervenção da nossa embaixada, sentimos muito pelo que aconteceu com o nosso amigo irmão Kakuli”, disse.
Kakuli, além de trabalhar, era músico gospel, o angolano chegou a fazer uma tour em igrejas brasileiras, chegando até mesmo a cantar no famoso Estádio de São Paulo. Lá, muitos foram os fiéis de igrejas no Brasil com quem Kakuli simpatizou-se, que usaram as suas redes sociais para exprimir seus sentimentos de pesar pelo sucedido com o angolano.
Por: Leo Bernardo