Ginga, o café preferido dos angolanos, detido pela Angonabeiro, viajou até Durban, na África do Sul, para participar na segunda Feira Intra-Africana de Comércio (IAFT2021), que teve lugar entre os dias 15 a 21 de Novembro, em Durban, na África do Sul. Esta iniciativa, organizada pelo Afreximbank e a União Africana, centrou-se no tema da recém-lançada Zona de Comércio Livre Continental Africana (AfCFTA) – um mercado único de bens e serviços em 55 países, e reuniu mais de mil expositores em torno do objectivo comum de impulsionar o comércio e o investimento no continente africano.
Integrando o Pavilhão de Angola a convite da Comunidade de Empresas Exportadoras e Internacionalizadas de Angola (CEEIA), o café Ginga, 100 por cento angolano, em grão e moído, foi dado a conhecer aos países que estiveram presentes neste certame. Esta associação representa uma porta de entrada privilegiada para um mercado com uma população combinada de mais de 1,2 mil milhões de pessoas e um produto interno bruto (PIB) superior a 2,5 triliões de dólares, tornando o continente africano na maior zona de comércio livre criada desde a formação da Organização Mundial do Comércio (OMC).
O café Ginga é o produto estrela da Angonabeiro, tendo conquistado a preferência dos consumidores nacionais que, hoje, associam Ginga ao melhor café de Angola e “graças a este trabalho, surgiu também o reconhecimento internacional da qualidade do nosso café”, comenta Nuno Moínhos, Director geral da Angonabeiro.
“A exportação de produto acabado sob a marca Ginga, de forma permanente e consistente, é o principal objectivo da Angonabeiro, e, neste capítulo está em curso um plano de internacionalização da marca que, no ano passado, por exemplo, nos permitiu fazer uma importante exportação de café Ginga e estar presente em mercados internacionais, como Portugal, França e Suíça, marcando o lançamento da marca de café Ginga na Europa”, esclarece o director geral da Angonabeiro.
“É importante sublinhar que a Angonabeiro tem sempre presente o compromisso com o café de Angola. Pretendemos continuar a desenvolver toda a fileira do café, desde o apoio a produtores e agricultores no campo até à sua transformação e comercialização, para que o café angolano volte a ganhar o prestígio internacional que já teve outrora, salienta Nuno Moínhos.