Cerca de 70 por cento da água potável produzida em Angola é consumida apenas na província capital de Luanda, de acordo com o ministro da Energia e Águas angolano, João Baptista Borges.
Face a este consumo, centrado na rede gerida pela Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL), o governante garante que estão em curso projectos para reforçar a capacidade de abastecimento na capital, no “curto e médio prazo”.
“Desde logo a construção dos dois novos sistemas, o Bita e Kilongo, que vão duplicar a capacidade de produção de água em Luanda. E então o que se pretende é que a EPAL seja de facto uma empresa com dimensão, com músculo suficiente para assegurar um bom serviço”, afirmou o ministro, numa declaração à rádio pública angolana.
A EPAL é a empresa responsável pela captação, produção, distribuição e comercialização de água potável à província de Luanda e arredores.
Dados recentes da empresa indicam que só as cinco captações da região de Luanda tratam diariamente cerca de 10 milhões de metros cúbicos de água por dia.
Segundo informação da própria empresa, através de dez centros de distribuição, a água potável é canalizada para servir “mais de cinco milhões de habitantes dos nove municípios e bairros de Luanda”, em abastecimento ao domicílio ou por fontanários.
Ainda de acordo com o ministro da Energia e Águas, até 2015 vai decorrer um processo de reforma que visa “prestar um melhor serviço no abastecimento de água a Luanda”.
(Lusa)