As chuvas que se abatem, na província do Moxico, desde Setembro do ano passado, até à data presente, deixaram ao relento um total de 1.165 famílias, na província do Moxico, revelou, ontem, no Luena, o porta-voz do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros.
O subinspector bombeiro Domingos Alves Cajimoto realçou que as referidas famílias pertencem aos municípios de Moxico, Camanongue, Léua Luacano e Luchazes
O porta-voz fez saber que, além de centenas de famílias desalojadas, as chuvas provocaram a destruição de quatro escolas, três igrejas, um posto de emissão do Bilhete de Identidade, duas esquadras da Polícia e sete postos de iluminação pública.
O balanço de Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, no Moxico, aponta o registo de quatro óbitos, por descarga eléctrica e um deslizamento de terra, que provocou o ferimento a três pessoas.
Domingos Cajimoto sublinhou que, para evitar os problemas do género, o Serviços de Protecção Civil e Bombeiros estão a levar a cabo campanhas de sensibilização junto da população, com o objectivo de desencorajar as pessoas a construir nas zonas de riscos. “As pessoas devem ganhar consciência dos perigos que correm se insistirem na construção em zonas de riscos”, disse o porta-voz.
Sobre as ravinas, o porta-voz avançou que a província tem contabilizadas um total de 47 ravinas, sendo a do bairro Aço a maior, em termos de extensão. Este fenómeno natural ameaça engolir os edifícios da Rádio Nacional, Administração Municipal do Moxico e do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros.
Até agora, referiu que a província conseguiu atenuar o avanço de sete ravinas, com uma série de acções de estancamento, levadas a cabo durante os últimos anos.