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    conheça Jilito Segunda: o Promotor de imagem

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    Muitas pessoas desconhecem a importância a função de um Produtor Musical, profissão que Jilito Segunda escolheu, com a função principal de fornecer todas as condições para que os artistas desenvolvam as suas habilidades da maneira mais eficiente e criativa possível, procurando minimizar os custos de produção.

    Com dez anos de carreira, o produtor lisonjeia-se pelo facto de actualmente os empresário, demonstrarem maior consciência na apostas a eventos culturais.

    Natural do município do Calulu, província do Kuanza-Sul, Jilito, revela que passou por várias adversidades, quando ainda miúdo decidiu abandonar a sua terra natal e emigrar a Luanda, numa viajem arrojada.

    Na capital, a sua primeira profissão foi a de ardina e deambulava pelas ruas da Mutamba. Tempos depois descobriu a vocação pela promoção de eventos e dedicou-se a produção musical.

    Primogénito de pais camponeses, enquanto os seus irmãos dedicavam-se ao cultivo, Jilito dedicava-se aos estudos, porquanto, sonhava em um dia emigrar para a capital do país.

    A oportunidade surgiu quando, aos quatorze anos de idade, soube da vinda a Luanda de um grupo de senhoras. As escondida dos seus pais, seguiu o grupo e chegado a capital abrigou-se em casa dos tios no bairro Katambor. Saiba mais sobre a interessante história de vida  
de jilito Segunda.

    Como é que ingressaste 
na carreira de promotor?

    Faço parte desde 1998, do grupo de colaboradores da LAC, no programa RC de Miguel Neto, na altura trabalhava no aeroporto, onde, conheci um jovem chamado KP, do grupo de Kuduro Caixa Baixa, que pediu-me que o ajudasse a divulgar as suas músicas. Foi assim que tudo começou e para felicidade dos músicos consegui pôr as suas músicas a tocar nas rádios. .

    Na altura já eras Agente musical?

    Não e nem faziaa minima ideia de como é que a coisa funcionava. Mas depois da experiência, senti-me motivado e fui falar com radialista Afonso Quintas que deu-me algumas dicas, sobre essa profissão. E todo o meu sucesso de hoje, deve-se aos radialistas Afonso Quintas e José Pedro Benje. Na altura, eu fazia parte do Fã Clube da Rádio Luanda, admirava estes dois radialistas que mais tarde tornaram-se meus amigos.

    E como é que ingressaste 
para o RC de Miguel Neto?

    Havia um vizinho, que sabia da participação no fã Clube da Rádio Luanda e alertou-me sobre a existências do RC.  Ouvi o programa e interessei-me pelos conteúdos e fui participando nas várias rubricas. Escrevia cartas para o programa e numa das edições o Miguel Neto, fez-me um convite no ar, para assistir ao vivo o programa. E daí fui convidado a ser assistente de produção do programa. Num dos aniversário do programa decidi surpreender o Miguel Neto e mandei produzir camisolas timbrada com a sua cara, o que para ele foi uma surpresa muito agradável.

    Quais são os outros músicos que agenciaste?

    Logo depois fui convidado a agenciar o grupo de kuduro Os Lambas, quando saiam de um desentendimento com o produtor Hochi Fu. E fui o responsável pelo sucesso do segundo álbum da banda. Batemos record de venda e fomos os causadores de uma das maiores enchentes na Praça da Independência. Uma das últimas pessoas que produzi, foi o músico Dog Murras, na sua últimas obra. Neste momento estou com o músico Livong.

    Já tiveste um momento menos bom como produtor?

    Já e foi com os Lambas, num espectáculo na província da Lunda-Norte, organizado pelo Governo da Província. Assinado o contrato, recebi 50% do valor do cachet e para minha surpresa quando vou a busca dos músicos para embarcarmos, informaram–me que haviam ido actuar com um outro produtor na província do Uige. Desesperado fui obrigado a negociar com o outro produtor para que os Lambas actuassem na Lunda-Norte. Por sorte ele foi compreensível e ajudou-
-me a resolver a situação.

    Pensas futuramente  afirmar-se nessa área?

    Sim. Tanto que estou a criar uma produtora, creio que estará finalizada antes do fim deste ano, de formas a dar maior credibilidade ao trabalho que desenvolvo. Para além de trabalhar de forma mais directa na produção dos trabalhos musicais dos meus artistas. A produtora vai ter 
o meu nome.

    E quando é que surgiu o gosto pelas roupas de marca?

    Surgiu desde pequeno, ainda na minha terra natal. Na altura, moravam alguns namibianos ao lado da casa dos maus pais, eu admirava a forma deles de se apresentarem e daí foi-se desenvolvendo o meu vício. Posto em Luanda, na altura tudo fiz para me vestir sempre em condições.

    E como conseguias fazê-lo?

    Para isso tive que trabalhar duramente e fiz uma temporada com ardina, no quiosque de um meu tio, em frente ao jornal de Angola. Mas haviam vezes que era obrigado a deambular pelas ruas, com os jornais à mão. Graças a isso conseguia apresentar-me sempre em condições. Passava parte do tempo na baixa de Luanda a vender e quando voltasse a casa, estava sempre muito bem apresentado. Foi graça aos jornais que ganhei os meus primeiros vencimentos 
e calçava os melhores ténis.

    Dá para se viver com o que se ganha como agente musical?

    Quando comecei era muito complexo. Mas actualmente os músicos já sentem a necessidade de um agente musical. Antes os artistas faziam um papel duplo e dispensavam o promotor. Felismente dispertaram. Estou nessa área desde 2002 e venho notando um grande desenvolvimento durante esses oito anos de carreira. Embora não termos muitos produtores no mercado, é uma carreira considerada.

    Se tivesse que apontar um agente musical, quem seria?

    Tenho muita admiração pelo produtor Hochi Fu, pelo tempo dedicado à profissão. E em seguida o Mota Lemos que produz o Matias Damásio, ele que também já foi técnico de som na LAC

    Tens alguma mania que queiras partilhar?

    Tenho a mania dos números pares. A título de exemplo tenho quatro filhos e as matrículas de todos os carros que tive eram pares.

    Planos Futuro?

    Além da minha produtora musical, futuramente penso estender o meu campo de acção para além da música e envolver-me com a moda. Que é uma das minhas paixões. E uma das minhas primeiras apostas é com um estilista da nova geração, que admiro muito, e detém a marca Diantus Kangala. Tudo isso deve-se a paixão que tenho pela arte de bem vestir.

     

    Fui o responsável pelo sucesso do segundo álbum dos Lambas, e fomos os causadores de uma das maiores enchentes na Praça da Independência.

    Prefil 

    Nome completo
Gelito Segunda 
    Idade 35 anos
    Estado civil 
Casado 
    Filhos Quatro (Jessica, Jennifer, Jilito e Joss)
    Formação académica Técnico Médio de Informática
    Músico  Phatar Mac
    Desporto preferido Hóquei em Patins
Prato preferido 
Banana, pão com 
carne e feijão 
    Melhor livro 
Livros técnicos

    artigo da REVISTA vIDA 

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