Por: Arieth Silva
Trata-se da advogada de profissão e crente da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) em Angola, Cremilda Domingos, que durante a audiência, em tribunal, contou que entregou à igreja cerca de 129 milhões de Kwanzas e uma viatura Toyota Prado, porque acreditava que receberia tudo em dobro. No entanto, não aconteceu como o esperado e agora pede a devolução de tudo o que deu.
Segundo o Novo Jornal, em audiência, Cremilda esclareceu que não foi forçada a doar os seus bens, mas admitiu que foi influenciada pelos pastores que, durante as pregações, diziam que Deus daria em dobro a quem mais doasse à igreja.
Na sequência, a advogada acrescentou que fazia parte de um grupo de fiéis da igreja denominado “Príncipes”, em que faziam parte ministros, deputados, generais, juízes e advogados, e nesse grupo especial os fiéis tinham uma meta dos milhões a entregar na “fogueira santa”.
A próxima sessão de julgamento está marcada para esta quarta-feira, com a audição dos declarantes, queixosos, bispos e toda ala dos dissidentes que acusam os bispos e pastores brasileiros e angolanos de cometerem crimes de associação criminosa, branqueamento de capitais e violência doméstica.