crise económica e as febres hemorrágicas que assolam a capital angolana, Luanda, vai criando um novo negócio à porta dos hospitais. Um ‘balão’ de sangue pode custar mais de 30.000 kwanzas , mas o preço é negociável.
Numa volta pelos principais hospitais de Luanda, a braços com falta de sangue, é fácil perceber o negócio na envolvente. Após alguns minutos de conversa, há sempre alguém na rua com contactos de ‘dadores’ de sangue para fornecer. “Depende dos preçários. Doo [sangue] a 20.000 kwanzas, 25.000 kwanzas ou 30.000 kwanzas
Se lhe vejo [ao familiar] uma capacidade boa, condições, que posso pedir um pouco mais, peço um preço mais elevado. Se a capacidade é baixa dou também uns valores mas baixos”, explica à Lusa Samuel Augusto.
Fonte: novo Jornal