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    empregada do Sofitel que acusa Dominique Strauss-Kahn de abuso sexual mentiu

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    O Ministério Público nova-iorquino apurou que a empregada do Sofitel que acusa Dominique Strauss-Kahn de abuso sexual mentiu ao afirmar ter sido violada na Guiné, para obter asilo nos Estados Unidos. Mais tarde, admitiu ter inventado a história.

    Os factos são relatados numa carta que os dois procuradores do MP de Nova Iorque encarregues de investigar as suspeitas de abuso sexual que recaem sobre Strauss-Kahn enviaram ao juiz Michael Obus e à defesa do ex-director do FMI. Na missiva, obtida pelo New York Times, os investigadores revelam as suas profundas dúvidas sobre a credibilidade da queixosa. Foram estas informações que levaram a justiça norte-americana a libertar o político francês esta sexta-feira, sem o pagamento de qualquer fiança.

    A cidadã guineense, revelam, mentiu em 2004 às autoridades norte-americanas durante o processo de pedido de asilo político aos Estados Unidos. A mulher de 32 anos tinha afirmado por escrito que era vítima de perseguição política na Guiné, tendo membros do regime destruído a sua casa e assassinado o seu marido. «Em interrogatórios relacionados com a investigação do presente caso, a queixosa admitiu que a informação acima transcrita, fornecida no âmbito do seu pedido de asilo, era falsa», revela o Ministério Público.

    «Afirmou que fabricou o seu depoimento com a ajuda de um homem que lhe forneceu uma cassete áudio com estes factos. Ela memorizou estes factos ouvindo-os repetidas vezes», acrescenta o MP.

    «Em adição, e em duas entrevistas com os investigadores, a queixosa afirmou ter sido vítima de uma violação em grupo no seu país natal, fornecendo pormenores sobre o ataque. Durante as duas entrevistas, a vítima chorou e aparentou estar profundamente perturbada ao recordar o incidente. Em interrogatórios posteriores, admitiu que a violação em grupo jamais ocorreu», é dito na missiva. A história do ataque sexual tinha sido utilizada igualmente para obter asilo nos Estados Unidos.

    Existem também incongruências no relato do que terá acontecido no Sofitel de Times Square, afirmam os investigadores. Inicialmente, a queixosa declarou ter fugido da suite 2806 imediatamente após o suposto ataque perpetrado por Dominque Strauss-Kahn, realizando uma denúncia junto da gerência do hotel. Mais tarde, a própria funcionária disse que a primeira versão era «falsa», declarando que após o suposto ataque foi limpar outro quarto. Só depois terá reportado o incidente ao seu supervisor.

    Segundo o MP apurou, e noutro episódio que levanta agora dúvidas sobre a credibilidade da queixosa, a cidadã guineense admitiu ter declarado como seu o filho de um amigo para obter de forma irregular um maior reembolso fiscal, tendo ainda apresentado um valor falso na declaração de rendimentos para preservar o direito a habitação social.

    «Finalmente, e no decurso desta investigação, a queixosa mentiu aos procuradores sobre uma série de outros tópicos relacionados com a sua história de vida, origens, situação actual e relações pessoais», concluem os procuradores Joan Illuzzi-Orbon e John McConnell.

    O New York Times refere outros factos sobre o comportamento da suposta vítima que não são citados na missiva. Entre estes, as suspeitas de envolvimento com grupos criminosos e em actos de lavagem de dinheiro e tráfico de droga. A queixosa terá ainda sido escutada a telefonar a um detido com quem discutiu o eventual proveito financeiro de uma acusação contra Strauss-Kahn.

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