![i love kuduro](http://platinaline.online/images/stories/vilma/Romeu/i_love_kuduro.jpg)
Durante quase duas horas, desfilam pela frente das lentes do diretor — que fez, por aqui, o documentário “Complexo — Universo paralelo”, de 2010 — coloridas figuras como Nagrelha (“O chefe do estado maior”), Sebem (“O príncipe”), a transexual MC Titica (“A estrela cintilante”), Hochi Fu (espécie de Marlboro de Luanda) e a dupla Príncipe Ouro Negro e Presidente Gasoline, rappers com seu próprio dialeto (“portuguesaire”, como explicam).
— Foi difícil selecionar esses personagens e chegar junto a eles — conta Patrocínio. — Mas achamos importante mostrar quem são e de onde vêm essas estrelas que movem multidões em Angola. Foi essa curiosidade, despertada em mim quando ia a bailes de kuduro em Lisboa, ainda adolescente, nos anos 1990, que me motivou a fazer esse filme. Sempre quis saber quem eram os artesãos daquele som.
Para realizar “I love kuduro”, Patrocínio e sua equipe ficaram seis meses em Luanda, em 2011, visitando estúdios de gravações e acompanhando bailes e festivais.