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    Estudantes de Comunicação já podem ter emprego fora das redacções

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    A tendência dos estudantes do curso de Comunicação Social de procurar emprego nas redacções de tv, rádio e jornal, após ou durante a licenciatura, tem sido gritante, porquanto, fruto disso, muitos são os licenciados nesta área que não conseguiram ter nem criar emprego, encontrando-se mesmo desempregados. Para responder a esse desiderato, está ser lançado, em parceria com o centro de formação Fonte Letra Consultoria, o projecto “Reformar”.
    O projecto vai permitir aos estudantes da Comunicação criar e assegurar uma empresa de Assessoria de Imprensa & Relações Públicas, segundo fez saber o mentor do mesmo, o Jornalista e Assessor de Imprensa e Relações Públicas, Camilo Lemos.
    De acordo com o profissional, foram identificadas duas lacunas no âmbito do Curso de Comunicação Social.
    “Seria normal que o estudante terminasse a licenciatura, sabendo escrever um bom texto jornalístico e uma boa nota de imprensa. A experiência mostra-nos o contrário, e que o digam as Agências de Comunicação ou as redações de Jornal, tv e rádio. Por outro, os estudantes, na sua maioria, são orientados por uma única ideia: serem apresentadores de programa de tv e rádio, em vez de criarem empregos. Com o agravante acabam por não encontrar vaga”, disse.
    Camilo Lemos afirmou que o projecto Reformar surge justamente para dar resposta ao problema, ver na prática algumas funções de um director de comunicação ou porta-voz de uma empresa, para os que almejam o ser, muito antes mesmo de terminar o Bacharelato ou a licenciatura. Disse que as inscrições já começaram e podem ser feitas através do correio electrónico projectoreformar.cursos@gmail.com
    “De entre outras saídas do curso, como capacitar director de comunicação das empresas para avaliar uma boa proposta de assessoria de imprensa e não só, a formação tem como maior foco levar os formandos a criar e assegurar uma empresa de Assessoria de Imprensa e Relações Públicas, doptá-los de instrumentos precisos para trabalharem como assessores de imprensa e relações públicas aonde queira que estejam”, afirmou.
    Camilo Lemos fez saber que, diferente de outras formações, o curso de Assessoria de Imprensa e Relações Públicas vai permitir aos formandos ter acesso a toda instrução para fazer um bom serviço de assessoria de imprensa e relações públicas, candidatarem-se como directores de comunicação nas empresas que estiverem ou venham estar inseridos.
    “Conhecerão e dominarão os três efes (3F) da Assessoria de Imprensa, os passos para abrir uma empresa de Assessoria de Imprensa e Relações Públicas. Terão e treinarão a elaboração de uma proposta de Assessoria de Imprensa e Relações Públicas, elaboração de um relatório de assessoria de imprensa, apresentar ao cliente um plano de assessoria de imprensa”, disse, salientando que os formandos aprenderão sobre como fazer uma prospensão de cliente.
    “No final da formação, com ou sem estágio, sairão prontos a criar as suas empresas e trabalhar em assessoria de imprensa e relações públicas, um sector que tende a crescer cada vez mais. Há-de convir que a medida que o mercado for a se alastrar, muito futuramente com a entrada de Angola à Zona Livre de Comércio, só resistirão as empresas que souberem comunicar, e ninguém melhor para ajudar a fazer isto senão um assessor de imprensa e relações públicas.

    Pessoas transformadas em produtos rentáveis
    O também formador de técnicas de Falar em Público disse que consta do projecto Reformar o curso de Oratória e Construção de Imagem de Marca, uma formação que, mais do que levar as pessoas a vencer o medo de falar em público e fazer discursos ou palestras inspiradores, ajudará aqueles que mesmo sendo oradores, bons profissionais nas suas áreas, donos de negócios não conseguem transformar a sua imagem numa marca junto da opinião pública.
    “Levei algum tempo a estudar três áreas do saber, nomeadamente a Oratória, Relações Públicas e Assessoria de Imprensa e inter-relaciona-las para ver em que produto daria. Através da Econometria, pude criar uma fórmula, emprestando a essa disciplina o instrumento para analisar a causa e o efeito. Assim, se a Econometria dá-nos a fórmula Y igual a beta zero mais beta um xis mais o erro padrão (Y=B0+B1X+e), terei F=OX+RPX+AIX+e”, afirma.
    Disse ainda que criou a fórmula que vai explicar a correlação entre resultado final da formação, investimento e a hipótese de retorno financeiro.
    “Neste curso, o produto a vender e a ser comprado é o próprio formando ou algo que ele venha a criar, mas com o fim de vender a si mesmo. Através das fórmulas criadas, os formandos desse curso saberão enquanto tempo terão o retorno dos seus investimentos e por quanto tempo se tornarão numa marca junto da opinião pública, pronto a consumir e a gerar retorno financeiro ou outro fim que queira alcançar. Saberão, também, se com o grau de aproveitamento da formação que obtiverem, em quanto por cento têm de chance para se chegar ao objectivo”, afirmou.

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