Por: Hélio Cristóvão
Na manhã desta terça-feira, a redacção do PLATINALINE deslocou-se até às instalações da Universidade Metodista de Angola, onde os estudantes manifestaram-se, nesta segunda-feira,18, contra o aumento das propinas e emolumentos já em vigor desde o início do mês de Outubro do ano em curso.
De acordo com o Presidente da Associação Académica daquela instituição superior, José Alves capacete, a estratégia da associação nunca foi de realizar uma manifestação, mas de negociar sempre com a universidade e com os estudantes. “A ideia da manifestação é colectiva daqueles que se sentiram revoltados com a subida das propinas e viram insucesso nesta causa. Enquanto associação, apelamos ao bom senso dos colegas de não voltarem a manifestar porque tudo está a ser resolvido. Estamos a negociar com a universidade para apaziguar esta situação”, disse.
O presidente da associação referiu ainda que o problema não aflige apenas os estudantes da Universidade Metodista de Angola, mas a quase todas as instituições do ensino superior que operam no território nacional, razão pela qual acredita que a reitoria da universidade tomou nota da situação e terá o bom senso de reduzir, pelo menos, 20% a taxa das propinas. “Sendo uma universidade religiosa e temos pessoas estudadas, nós pensamos que a redução será feita”, salientou.
Caso a universidade não considere o acto de revolta dos estudantes, a associação garantiu que ao invés de manifestarem contra a universidade, os estudantes irão directamente ao Ministério das Finanças e mostrar mais uma vez o descontentamento. “Contra as universidades já não vamos fazer nada, porque elas seguem aquilo que está estampado no decreto conjunto 420/ 21. Devemos é lutar com as pessoas que implementaram este decreto”.
As propinas da Universidade Metodista de Angola subiram, de acordo com José Capacete, 25%. Só para se ter noção, a mensalidade do curso de Psicologia, que anteriormente custava 33 mil Kwanzas, subiu para 45 mil Kwanzas.