O FC Porto venceu o Benfica por 2-1 e passou para a frente do campeonato, a uma jornada do fim. Leva um ponto de vantagem sobre os encarnados.
O Benfica marcou primeiro no Dragão, num golo de Lima aos 19 minutos. O empate do FC Porto chegou aos 26 minutos, num desvio para a própria baliza de Maxi Pereira, depois de um cruzamento de Varela. O golo da vitória do FC Porto chegou já nos descontos, apontado por Kelvin.
O Benfica saiu do Dragão este sábado com uma derrota (2-1) e pode ter deixado fugir o título ao cair do pano. Para Jorge Jesus, o desafio ante o FC Porto assumia ainda maior significado já que na sua carreira de treinador nunca conseguiu bater os azuis-e-brancos no seu reduto em jogos da Liga portuguesa.
As contas pessoais de Jorge Jesus nas Antas e no Dragão não são motivadoras, já que em 13 jogos empatou apenas 3 e perdeu as restantes 10, sem ter conseguido uma única vitória, tendo as suas equipas um saldo naturalmente negativo de 10 golos marcados e 34 sofridos.
O calvário de Jesus no recinto do FC Porto começou em 1995/96, quando comandava o Felgueiras, perdendo por uns pesados 6-2. Depois disso, sofreu mais seis derrotas em outras tantas visitas consecutivas à frente do E. Amadora (2-0 e 2-1), V. Setúbal (3-0), V. Guimarães (3-0), U. Leiria (1-0) e Belenenses (3-1), antes de conseguir o primeiro empate.
Foi na época 2007/08, quando comandava o Belenenses, que Jesus empatou no Dragão a um golo, obra do médio Zé Pedro. Na temporada seguinte, à frente do Sp. Braga, também empatou a um golo, desta vez com Edimar a fazer o tento que valeu o ponto à equipa de Jorge Jesus. Em 2011/12, na sua terceira visita à frente do Benfica, empatou 2-2, com Cardozo e Gaitán a fazerem os golos benfiquistas.
Ao comando do Benfica Jesus terá sofrido a mais difícil de todas as derrotas ante o FC Porto, ao cair por um pesado 5-0. Nesse jogo, o treinador foi duramente criticado pelas suas opções táticas, ao colocar David Luiz como lateral esquerdo na tentativa de travar Hulk. A verdade é que antes da meia-hora já o FC Porto vencia por 3-0 e o jogo acabou por ser penoso para os encarnados também a nível disciplinar, acabando com Luisão expulso e cinco outros jogadores (Maxi, Fábrio Coentrão, Salvio, Carlos Martins e Alan Kardec) punidos com o cartão amarelo.