Os sucessos, tanto a nível nacional como internacional, fazem parte da longa carreira de Waldemar Bastos.
Agora, o cantor angolano prepara-se para somar mais um reconhecimento público pelo seu trabalho e dedicação à música. O artista será um dos oradores da Conferência Anual sobre Diplomacia Cultural que decorre em Berlim já no próximo mês. A edição deste ano do evento integra-se nas comemorações dos 25 anos da queda do Muro de Berlim.
“A World without walls”. Este é o título da edição de 2014 da Conferência Anual sobre Diplomacia Cultural que se realizará na cidade alemã de Berlim entre 7 de 10 de novembro.
O evento contará com oradores e delegados de todo o mundo e Waldemar Bastos será um deles. O convite do Instituto para a Diplomacia Cultural surge como um “reconhecimento pela carreira notável” do cantor. Apesar do seu inquestionável talento, o artista não irá a Berlim – onde até já viveu – cantar, mas sim falar sobre o seu percurso pessoal e profissional, marcado pela dedicação à música, nomeadamente à música angolana e à sua promoção pelo quatro cantos do mundo.
Durante a sua intervenção, Waldemar Bastos falará também sobre como a arte e, em especial, a música, é importante no quebrar de barreiras, sejam elas culturais, espirituais ou físicas, e como isso ajudará a criar um mundo melhor. É essa faceta humanista do cantor e compositor angolano que estará em destaque na conferência mundial.
Waldemar Bastos terá como “colegas” oradores individualidades bem conhecidas, como David Hasselhoff, ator norte-americano que participou em séries como Baywatch e Knight Rider, Jermaine Jackson, cantor do grupo The Jackson 5 e irmão de Michael Jackson, e Marcia Barrett, vocalista dos Boney M. Ao todo, o evento reunirá mais de 300 líderes mundiais, académicos e
artistas reconhecidos.
Com 60 anos, o cantor angolano tem sete álbuns publicados e várias distinções onde se destacam, em 2012, o segundo lugar no International Songwriter Competition (EUA), categoria World; em 2010, foi nomeado nos Mobo Awards (Reino Unido) na categoria “Best African Act” e foi incluído no livro “1000 recordings to hear before you die” de Tom Moon.