Um projecto denominado “Nossa Ginga”, que visa a regeneração, intervenção e urbanização da rua Rainha Ginga, no distrito da Ingombota, em Luanda, foi lançado esta quinta-feira, por uma empresa privada de arquitectura.
O projecto visa recuperar a história e cultura da baixa da cidade capital, com trabalhos de requalificação e a urbanização da rua, com a colocação de vários serviços (lojas, bares, wc e cafés) e pintura dos edifícios, numa distância correspondente a 2,5 quilómetros, divididos em sete troços.
A iniciativa apresenta-se também como um activo público com a capacidade de atrair investimento privado, moradores e turistas, através da comunicação e activação humana, com foco na melhoria da utilização dos espaços públicos, estímulo a novos hábitos de convivência urbana, criação de espaços verdes, cultura e arte.
Segundo o promotor do projecto, Júlio Mendonça, a requalificação está avaliada, por troço, entre os 700 a 10 mil milhões de Kwanzas.
“Cada troço tem a sua identidade, neste momento a ideia é começarmos pelo centro da cidade e depois nos ramificar a outras ruas de Luanda”, referiu.
Júlio Mendonça acrescentou ainda que não há um horizonte temporal para a conclusão dos sete troços, uma vez que o projecto está dependente de financiamento.
Por sua vez, o administrador do distrito urbano da Ingombota, Paulo Furtado, agradeceu a iniciativa e sublinhou que todo o apoio institucional está a ser disponibilizado para os promotores do projecto, visto que o mesmo vai melhorar o ambiente sócio e económico ao longo da avenida.
Neste momento, o projecto “Nossa Ginga” conta com o apoio da Primeira-Dama, Ana Dias Lourenço, através da sua fundação Ngana Zenza e outras empresas privadas.
A rua Rainha Ginga, outrora conhecida como rua Salvador Correia e avenida dos Restauradores, é a principal arteira sócioeconómica e cultural da cidade de Luanda, servindo como ponto de ligação das áreas vitais entre várias zonas do centro da cidade.
