Luanda – A ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva, destacou hoje, em Luanda, o empenho e dedicação do músico André Mingas em prol das artes angolanas.
Em mensagem de condolências a que a impressa teve acesso, a titular da pasta da Cultura avança que André Mingas sempre se dedicou à preservação e valorização da cultura nacional, emprestando todo o seu saber à afirmação da música angolana no país e no estrangeiro.
“O seu desaparecimento físico empobrece o universo artístico nacional, deixando um grande vazio, só mitigado pelo valor intelectual da sua obra que ficará indelével nos marcos históricos de Angola”, lê-se na mensagem.
André Mingas morreu nesta terça-feira, no Brasil, vítima de doença, deixando um legado onde se destacam os temas “Esperança”, “Mufete” e “Tchipalepa”.
“Coisas da Vida”, gravado há 30 anos, foi o seu primeiro álbum. André Mingas foi vice-ministro da Cultura. Durante o seu mandato foi criada a Sociedade de Autores Angolanos, a SADIA. Foi assessor do Presidente da República para os Assuntos Locais e Regionais.
André Mingas estudou na Universidade Agostinho Neto e posteriormente na Universidade Técnica de Lisboa. Mestre em Arquitectura e Urbanismo foi formador de quadros em Portugal, onde também leccionou na Universidade Lusófona de Lisboa.