O príncipe Alberto II do Mónaco, de 53 anos, casou-se este sábado com a princesa Charlene do Mónaco, numa cerimónia religiosa realizada no pátio principal do Palácio Grimaldi.À pergunta do consentimento colocada pelo arcebispo do Mónaco, os dois responderam, ele primeiro e depois ela, «sim», tendo depois trocado alianças.
Aos 33 anos, a sul-africana Charlene Wittstock torna-se princesa do Mónaco. Uma vida dedicada à natação e à alta competição. Foi precisamente essa a paixão que a levou até Alberto do Mónaco. A história de vida de Charlene, que ocupa agora um lugar de responsabilidade, o da princesa Grace Kelly, mãe do príncipe Alberto.
Discreto e recatado, Alberto do Mónaco ganhou fama de galã ao longo dos anos. O monarca tem dois filhos ilegítimos que não podem sucedê-lo no trono do principado. Alberto II assumiu os destinos do Mónaco em 2006 e vai partilhar o trono com Charlene Wittstock.
o casamento real estiveram presentes um total de 3.500 convidados, entre eles chefes de estado, representantes das casas reais, do mundo da moda e da política. Não faltaram os representantes das casas reais da Suécia, da Dinamarca, do Luxemburgo, da Holanda, e de Portugal, com D. Duarte de Bragança a marcar presença.
As grandes ausência foram de Inglaterra e de Espanha. Nem o Filipe e Letícia, nem William e Kate viajaram até ao Mónaco.Fora da realeza, destaque para Naomi Campell, a top-model e ex-namorada de Alberto esteve na cerimónia religiosa acompanhada do novo namorado. Também Giorgio Armani que assinou o vestido da noiva foi um dos convidados.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, foi sozinho já que Carla Bruni não viajou por causa da gravidez. Além dos convidados, milhares de turistas estiveram no Mónaco para acompanhar este casamento real.
Mónaco: casamento marcado pelo luxo
Vestido da noiva tem 40 mil cristais Swarovski, 30 mil pedras em tons de ouro e 20 mil lágrimas de madrepérola
O casamento de Alberto II e Charlene Wittstock ficou marcado pelo luxo e glamour. Só o vestido de Charlene tem diversas preciosidades. Desenhado pelo estilista italiano Giorgio Armani, o vestido cor de marfim é resultado de 2500 horas de trabalho, das quais 700 foram só para os bordados.
Já quanto a acessórios a realeza do mónaco não se fez rogada. O vestido da princesa tem 40 mil cristais Swarovski, 30 mil pedras em tons de ouro e 20 mil lágrimas de madrepérola. Sobre o vestido de Charlene há ainda a dizer que para o véu foram usados 20 metros de seda, cujo bordado demorou 100 horas a ser feito.
Alberto foi mais institucional, mas nem por isso menos luxuoso. O príncipe monegasco foi vestido com o uniforme creme de verão tradicional da guarda do palácio. As mangas estão enfeitadas com bordados de ouro em forma de folhas de carvalho e oliveira.
A coroa do príncipe está representada nos ombros do uniforme e os botões do casaco estão marcados com o monograma do príncipe HSH.
Luxo, tradição e muitas horas de trabalho numa boda para ficar na memória dos monegascos, e não só. O vestido de Charlene vai agora ficar exposto, a partir de dia 9 de Julho, no museu oceanográfico do Mónaco. Uma exposição cuja entrada custa 14 euros por pessoa e que vai durar até Novembro.
