Mais de 60 pessoas pertencentes à Triple Nine Society (TNS); a sociedade de alto QI mais restrita do mundo. O nome do evento é egg999, onde só pode entrar quem atinge 99,9 de percentil em testes de QI. Específicos com pontuações de acordo, diferentes dos testes tradicionais.
Os membros juntaram-se num final de semana divertido. A ideia era ter momentos de partilha de conhecimentos e descontração. Além de oportunidade para se debater e trocar ideias com os seus pares.
Alguma vez na nossa vida já paramos para imaginar como seriamos se tivéssemos capacidades acima do comum. Isto é ponto certo: todos nós em algum momento já tivemos esse tipo de pensamento. Mas então o que pensaríamos se reuníssemos numa mesma sala mais de 60 pessoas assim. Desse modo, que têm o QI não apenas de superdotados, mas sim de gênios. Como encararíamos toda essa dinâmica?
Pois bem, o encontro ocorreu no sábado (28) e domingo (29), em uma pequena cidade chamada Aschaffenburg. Na região administrativa da Baixa Francônia, estado da Baviera, na Alemanha.
E se engana quem achar que estas reuniões da sociedade de alto QI são chatas. Entre as palestras, sobre importância do bordado japonês para plasticidade cerebral e uma maior concentração, houve também karaoke. Bem como, música e brindes com champagne. Além de muitos workshops divertidos.
Cada detalhe da obra de uma escola especial foi feito por crianças de 11 anos
No entanto, as pessoas que se juntaram têm em comum a sua genialidade. Mas divergem em áreas de interesse e histórias de vida. O que torna este tipo de encontro um poço sem fundo em oportunidades de partilhas. E além disso, de trocas de ideias. Sobretudo, de forma fluída e ferventes em conhecimento.
Entre os participantes, estava Jeanne Prickett, uma diretora escolar americana que sentiu a necessidade de aprender uma nova língua apenas para se comunicar melhor com a comunidade hispânica, sendo a primeira da região onde ensina; podemos citar também Ulf Pralle, empresário alemão que não suporta realizar tarefas repetitivas, mas que considera ser capaz de fazer com que as pessoas mostrem a sua melhor versão.
Outra das pessoas presentes foi Viviana Müller, uma alemã que trouxe à conversa a importância das escolas diferenciadas. Ela contou que as escolas especiais para superdotados na Alemanha são eficientes, que o método é totalmente diferente das demais escolas e que as crianças aprendem desde cedo na prática o que fazem os adultos. Como exemplo, disse que teve uma obra perto da escola e tudo foi feito pelas crianças. Desde a decisão de que material comprar, como usá-lo, os cálculos das medidas e até mesmo os valores gastos e impostos. Cada detalhe feito por crianças de 11 anos de idade.