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    Teodoro Obiang inicia campanha para sexto mandato presidencial na Guiné Equatorial

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    A campanha eleitoral para as eleições gerais na Guiné Equatorial, agendadas para dia 20, arranca hoje, nas quais o Presidente, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, no poder desde 1979, deverá garantir novo mandato para os próximos sete anos.

    Teodoro Obiang concorre ao sexto mandato, pela quinta vez contra Buenaventura Monsuy Asumu, que dirige o Partido da Coligação Social Democrata (PCSD), um partido próximo do regime e aliado crônico do Partido Democrático da Guiné Equatorial (PDGE), no poder, e vencedor de sucessivas legislativas com mais de 90% dos votos, em eleições sempre contestadas.

     

    Pela primeira vez, o histórico líder do único partido da oposição, Andrés Esono Ondo, presidente da Convergência para a Democracia Social, também concorre ao mais alto cargo do país, ainda que o seu partido tenha já mais de 30 anos. No dia em que anunciou a sua candidatura às presidenciais, Andrés Esono admitiu à Lusa ter “medo” da decisão de concorrer contra o Presidente Teodoro Obiang, mas assumiu não ter alternativa, por estar “nas mãos do regime”.

     

    Não obstante enfrentar desta vez um opositor real, o único político que poderia verdadeiramente desafiar Teodoro Obiang é Gabriel Nsé Obiang, líder do Cidadãos pela Inovação (CI) que se encontra preso, sem acusação, há mais de um mês em Black Beach, uma prisão de alta segurança em Malabo. O CI foi formado em 2015 e ilegalizado em 2018. Nzé Obiang apresentou-se como candidato às presidenciais de 2016, mas foi impedido de concorrer porque não tinha os cinco anos de residência no país, como estipulado na Constituição equato-guineense.

     

    A campanha para as presidenciais, mas também para o parlamento do país e para os governos locais, decorre com normalidade, sem incidentes nem restrições, segundo informou um ativista à Lusa, sob condição de anonimato por motivos de segurança.

     

    Inicialmente marcada para abril de 2023, a eleição presidencial foi antecipada para 20 de novembro por decreto presidencial, para a mesma data em que decorrem as eleições legislativas, do senado e municipais.

     

    Desde a sua independência de Espanha em 1968, a Guiné Equatorial tem sido considerada pelas organizações de direitos humanos como um dos países mais corruptos e repressivos do mundo, devido a acusações de detenção, tortura de dissidentes e alegações de fraude eleitoral repetida. Obiang, atualmente com 80 anos, governa o país desde 1979 e é o presidente há mais tempo no poder.

     

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