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    6ª Edição das Noites de Poesia vivida em duas faces na Fundação Arte e Cultura

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    A 6ª edição das Noites de Poesia foi marcada por momentos que visaram enaltecer a Literatura e a Música na visão da nova geração dos jovens escritores e músicos, que, apesar do sangue artístico que lhes escorre na veia, não se abdicaram do legado dos artistas da antiga geração, numa real prova que o futuro constrói-se com o presente e o passado.

    Venda e sessão de ortógrafo do romance “Um apaixonado Incorrigível” de Kialunga Afonso, associada á declamação de poesia, ao mesmo tempo que soava a música com temas de Gabriel Tchiema, Rui Mingas, interpretados pelo músico Fernando Djess, numa harmonia de música poesia, poesia música, foram os momentos a que viveram as mais de 100 pessoas, que visitaram a Fundação Arte e Cultura, na noite da última quarta-feira de Junho.

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    A sala que acolheu o público, vestia-se de branco e azul, quadros de obras plásticas estampadas nas paredes, luzes nas duas laterais do palco, vislumbrando um ambiente verdeado.

    O protagonista da noite, foi o escritor e poeta Kialunga Afonso, que vendeu e ortografou, para o agrado dos amantes da literatura e amigos, a sua recente obra literária, de 169 páginas 2000 tiragem a ser comercializado o preço de 2000 kwanzas.

    Kialunga Afonso, ou simplesmente Kapa o Poeta, disse que estava satisfeito pela repercussão que o livro está a ter a nível nacional e internacional.

    “Não é fácil, em menos de um mês, estar a esgotar mil livros em Angola. Estou mais feliz ainda, pelo impacto que o livro vai tendo na vida das pessoas. Todo mundo que está comprar o livro está a lê-lo todo, e estão a motivados a exprimir o sentimento que estão a ter ao ler o livro”, disse o jovem escritor, justificando que chegou a esta conclusão através do Facebok.

    “Até pessoas que não conheço, leem o livro, fazem um recorte e postam. Partilham e através da conexão dos vários amigos consegue-se ver. Algumas pessoas foram entrevistas por alguns meios e chegaram a afirmar que estão a ler o meu livro. Outros ligam e agradecem… É o melhor presente”, desabafou, elogiando as acções da Fundação.

    Marcos para o desenvolvimento sociocultural começam a se perder

    Para o poeta De Pés Descalço, que por sinal, fez-se acompanhar das suas duas filhas que declamaram temas da autoria do pai, existem pessoas interessadas com o desenvolvimento sócio cultural da literatura poética em Angola.

    Segundo disse, tal gesto é pertinente, na medida em que, diz `vivemos num mundo atribulado das associações, principalmente da juventude globalizada, que são muito digitais, e os jovens perdem a maior parte do seu tempo nas redes sociais´.

    “ É uma necessidade intrínseca que isto aconteça, mas, os modelos habituais, pioneiro, que são o marco para o desenvolvimento sociocultura da nossa Angola, começam a se perder aos poucos”, disse, acrescentando que “ quando vemos uma Fundação, como a Arte e Cultura, que se preocupa com o desenvolvimento cultural de Angola, pessoalmente descalço os meus sapatos e faço uma vénia, porque é de facto salutar”.

    Marta Santos, artista conceituada no mercado angolano e não só, disse, num gesto de crítica à 6ª edição das Noites de Poesia, que músicas para os seus ouvidos é um balsamos.

    “Enquanto haver jovens que queiram levar a poesia, a música devemos aplaudir. Não vamos exigir que os jovens sejam clássicos. Vamos deixa-los escrever porque para se ser clássico, primeiro temos de escrever e deixar que anos mais tarde, senão mesmos já mortos, os outros nos considerem clássicos. Eu sou como o Wanhanga Xitu dizia: “Deixem os jovens errarem, deixem-nos fazer. Na imperfeição, sai a perfeição”, desabafou.

    Sobre Noites de Poesia

    É um projecto da Fundação Arte e Cultura, que visa proporcionar aos poetas declamadores e não só, músicos, um espaço de partilha de experiência. Visa igualmente proporcionar momentos de emoção e distração aos amantes da arte e da literatura. O evento tem uma periodicidade mensal e é realizado nas últimas quartas-feiras do mês, nas instalações da Fundação, situada no largo Serpa Pinto, Mutamba.

     

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