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    Exames, recursos, mixas e propostas sexuais nas Universidades em Angola “Uma reflexão necessária”

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    Por: Helder Lourenço

    Em todo o território nacional, várias instituições de ensino superior estão em fase de exames. No entanto, surgem denúncias anónimas e relatos preocupantes sobre pagamentos e propostas sexuais em troca de notas para garantir a transição de cadeira/disciplina. Este problema crescente não pode ser ignorado por afectar directamente a qualidade do ensino e a integridade dos futuros profissionais.

    De um lado temos estudantes que aliciam professores, oferecendo dinheiro ou favores sexuais em troca de aprovação, do outro há professores que abusam do seu poder, exigindo vantagens financeiras ou sexuais dos alunos. Esta dinâmica perversa cria um ambiente académico tóxico, onde a meritocracia é substituída pela corrupção e pelo abuso.

    As histórias são muitas e variam desde professores que entregam a chave da prova após o pagamento, até casos de envolvimento sexual. Estes relatos não são apenas rumores de bastidores; reflectem uma realidade que está a corroer a base do nosso sistema educativo. A educação deve ser um pilar fundamental para o desenvolvimento de um país, mas quando se permite que a corrupção se infiltre, comprometemos o futuro de toda uma nação.

    A falta de acção concreta e eficaz por parte das autoridades competentes é alarmante. Parece que ninguém está verdadeiramente preocupado com a resolução deste problema. A integridade e a qualidade do ensino em Angola estão em jogo, e isso terá repercussões graves a longo prazo. Quando alunos não capacitados conseguem transitar de classe por meios ilícitos, estamos a formar profissionais inadequados para os desafios do mercado de trabalho.

    A questão que se impõe é clara: teremos bons profissionais no futuro? A resposta é preocupante se continuarmos a ignorar este problema. É imperativo que as instituições de ensino superior tomem medidas rigorosas para combater estas práticas. Transparência, ética e mérito devem ser restaurados como valores centrais do nosso sistema educativo.

    Só por meio de uma acção consertada entre governo, universidades, professores e estudantes será possível erradicar esta corrupção que mancha a educação em Angola. Precisamos criar um ambiente académico onde o conhecimento e a competência sejam os únicos critérios de avaliação. Apenas assim poderemos garantir que os futuros profissionais sejam verdadeiramente qualificados e capazes de contribuir para o desenvolvimento do nosso país.

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