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Valete critica a objetificação das mulheres na música do estilo rap: “Muitas são tratadas como um objeto ou uma coisa”

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O rapper português de origem santomense, Keidje Torres Lima, mais conhecido como Valete, expressou a sua visão sobre a promoção excessiva da mulher como objecto de desejo sexual masculino no mundo da música, sobretudo pelos rappers. A crítica foi feita no programa “Dona da Casa”, da Antena 3.

Na sua abordagem, o rapper reflete sobre a objetificação feminina, que desumaniza a mulher ao reduzi-la a um mero objeto de prazer, forçando-a a assumir papéis de submissão ao olhar masculino dentro da indústria musical.

“Nunca, na história da música, se promoveu tanto a objectificação da mulher como os rappers estão a fazer. Alguns rappers estão a objectificar as mulheres”, afirmou.

Valete analisou ainda a realidade dos Estados Unidos da América, onde artistas como Cardi B e Megan Thee Stallion, na sua maioria, verbalizam nas suas músicas discursos escritos por homens, dando a entender que não há um verdadeiro reflexo delas enquanto mulheres. O rapper destacou que existe uma indústria que pretende promover este tipo de conteúdos.

“Muitas são tratadas como um objecto ou uma coisa”, concluiu.

Lembrar que o termo “objectificação” surgiu no início da década de 1970, descrevendo o acto de reduzir uma pessoa a um objecto, ignorando o seu lado emocional e psicológico.

Por: Eud Saquetumba

Osvaldo
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Editor da Platina Line
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