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    Bonga considera essencial preservação da rítmica angolana

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    O músico angolano Barceló de Carvalho “Bonga” realçou hoje, domingo, em Luanda, a necessidade da nova geração de artistas preservar e difundir a rítmica nacional, com destaque para o semba, a maior bandeira da música angolana.

    Falando a jornalistas à margem da homenagem ao seu percurso artístico, promovida pelo Centro Cultural e Recreativo Kilamba, Bonga considerou ser essencial que a juventude olhe para o semba como uma relíquia no mosaico cultural angolano, razão pela qual deve merecer uma atenção bastante especial dos músicos.

    “Não adianta estarmos focados para fora se não tivermos uma estratégia de preservação e divulgação do nosso. A internacionalização do nosso produto passa primeiro por aceitarmos a cultura angolana e depois pensarmos em outros novos nos mercados internacionais”, disse.

    Satisfeito com a qualidade do produto colocado ao dispor do público, Bonga afirmou que os artistas angolanos têm condições para muito mais e melhor em prol da cultura angolana. “Só temos que apostar um pouco mais nas raízes da cultura angolana e mostrar ao mundo que temos valor”, afirmou.

    Relativamente à homenagem, Bonga manifestou-se feliz pelo reconhecimento do Kilamba, por ser uma demonstração de que os angolanos acompanham a sua carreira e gostam do resultado final.

    “Na minha terra só tenho que me sentir feliz por um reconhecimento, tal facto demonstra que a minha música movimenta milhões”, reforçou.

    Com 72 anos de idade, Bonga, nascido em Kipiri, província do Bengo, é considerado embaixador da música angolana. Já foi galardoado internacionalmente com vários prémios ao nível da música, assim como recebeu discos de ouro e de platina, além de actuar em importantes palcos mundiais.

    Em 42 anos de carreira, Bonga tem igual número de discos, sendo “Angola 72” o seu primeiro e “Hora Kota” o
    último.

    O Musonguê da Tradição é um programa que teve início em Fevereiro de 2007 e visa a promoção, divulgação e valorização da música angolana produzida nos anos 60, 70 e 80. O agrupamento Jovens do
    Prenda e os artistas Zecax, Dom Caetano e Proletário foram os primeiros convidados. O programa realiza-se todos os meses no primeiro domingo.

    O evento faz parte da grelha de programas do Centro Recreativo e Cultural Kilamba, antigo Maria das Escrequenhas, que tem ainda “Farrar ao Antigamente” e “Show à Sexta-feira”.

    Reinaugurado em Dezembro de 2001 pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, depois de longos anos voltado ao abandono, o Kilamba tem-se dedicado nos últimos anos à promoção e valorização
    da música angolana dos anos 1950, 60 e 70.

     

    PlatinaLine/Angop 

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