O músico angolano e produtor Chelly, informou á Platina Line que tem um coração cheio de alegria. O mesmo diz ainda que já está no mundo da música desde 1994. Mas há quatro anos que tem a sua carreira relançada como artista singular e com maior enfoco nestes últimos dois anos. Porque desde então: “passei a ouvir mais as músicas e a estruturar melhor as minhas composições, para que outras pessoas possam ouvir e cantar a minha música”.
O RnB é o seu estilo predilecto, e agora está a enfrentar o desafio de cantar Zouk, que de acordo com ele, está a obter êxito. Segundo Chelly existem várias formas de cantar o RnB, porque é um estilo Black, com enfluencias de outros estilos como o Jazz, oBlue e outras formas.
Chelly, passou pela Milionário Records, que por sinal foi a sua primeira produtora, “anteriormente assinei um contracto de dois anos com a Milionário e guardo bons momentos que lá vivi”. Agradece a produtora pela realização do seu primeiro video clip da música intitulada “Não Vá”, e diz que tem uma boa ligaçãoo com a Milionário, e ainda acrescentou: “entre o Chelly e a Milionário Records não existem Beefs”. Tudo aconteceu porque Chelly precisava dar um avanço no seu projecto com uma certa urgência e trouxe incompatibilidade de tempo, o que levou a rescisão do contrato.
O músico continua a trabalhar, e desda vez com a sua própria equipa, incluindo o empresario “Kamuco Villa” e ainda o seu agente. Para o seu primeiro álbum, no qual prefire ainda manter segredo o título, Chelly conta com as participações de Pérola, Yola Semedo, Edmazia e Heave C que também vai produzir algumas das suas músicas.
Para as pessoas que não entenderam a sua música “Não vá”, o cantor diz que utilizou muitas técnicas de falsecto e vibrato, por isso as pessoas dizem que é uma forma maluca de cantar, mais é a sua forma.
A mensagem que Chelly deixa para os seus fãs e o público em geral, é que passem a ouvir mais os novos talentos, porque muitos deles têm bons trabalhos para mostrar, e que por vezes só não mostram por falta de oportunidade. E por isso, são vistos como “mais um”…
Texto: Rosa de Sousa
Fotos: Silvanio Ramos