Seis meses depois de Angola confirmar os dois primeiros casos positivos de covid-19, diagnosticados no dia 21 de Março último, o país regista uma média de 22 infectados e uma morte por dia, com um total de quatro mil e 117 contaminados pelo vírus Sars-Cov-2, nesse período.
Desse total, 154 pessoas morreram de covid-19, mil e 449 recuperaram da doença, e dois mil e 514 continuam com o novo coronavírus activo no organismo. Quatrocentos e 31 desses infectados estão internados nos centros de tratamento, enquanto mais de mil assintomáticos recebem assistência médica ao domicílio.
Diante desse quadro crescente de casos positivos e mortes, o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, reforça o apelo aos cidadãos para evitarem comportamentos de risco, primando pelo uso correcto da máscara, distanciamento físico, higienização constante das mãos, entre outras medidas de prevenção.
“O registo diário de novos casos positivos de covid-19 em Angola leva a população a repensar e mudar de conduta, tomando todas as medidas preventivas recomendadas pelas autoridades sanitárias, por ser uma doença de fácil contágio e letal”, alertou o dirigente, que fazia a habitual actualização diária dos dados dessa pandemia no país.
Para as pessoas portadoras de outras doenças, como a diabete, obesidade, drepanocitose, entre outras patologias, o também especialista em saúde pública apela o redobrar dos cuidados, por pertencerem ao grupo de risco à covid-19.
Olhando para o quadro clínico dos infectados, Franco Mufinda exorta os cidadãos a evitarem ao máximo a infecção de covid-19, visando baixar a taxa de contágio e mortes em Angola.
Do total de infectados no país, oito pessoas estão em estado crítico, com ajuda da ventilação mecânica invasiva, 18 são graves, 53 moderados, 61 leves e dois mil e 374 assintomáticos, num dia em que Angola reabriu o seu espaço aéreo para “voos comerciais” internacionais.