Lançamos o curtir porque muitas vezes as pessoas querem reconhecer algo que alguém fez, mas não têm nada a dizer”, revela Bret, ex-executivo do Facebook
O criador do botão like — ou “curtir “— e ex-executivo do Facebook, Bret Taylor, finalmente se abriu para o público e explicou por que o Facebook não criou essa função contrária (relacionada ao “like”), apelidada de “dislike”.
“Pensamos muito nisso. Na verdade, até a palavra foi questionada. Lançamos o curtir porque muitas vezes as pessoas querem reconhecer algo que alguém fez, mas não têm nada a dizer”, revela Bret.
De acordo com o Techradar, o botão de “não curti” poderia ser mal interpretado, funcionando, inclusive, para a prática do cyberbulling e perder popularização.
“Tenho a sensação de que se houvesse um botão de aversão, ele traria resultados sociais negativos. Se você não gosta de algo, provavelmente há algo a dizer a respeito, então é melhor comentar”, declarou Bret, que hoje responde pelo cargo de CEO do aplicativo Quip.
Ele ainda revelou que o botão também não seria tão útil para a publicidade direcionada, já que esta é baseada na quantidade de “aprovações” (ou curtidas) dos usuários, seja ela via foto, publicação ou vídeo.
A rede social utiliza ferramentas para saber sobre os gostos dos usuários e assim direcioná-lo para conteúdos mais apropriados, bem como para produtos e serviços anunciados no site. Esse é mais um motivo para que o “dislike” não seja, ainda segundo Bret, tão bem vindo assim, já que as marcas não iriam gostar de pagar por uma publicidade e receber avaliações negativas, afastando possíveis clientes.