Neste Sábado, dia 14 de Junho, o “Conexões” começa ao som do atabaque. A apresentadora Heloísa Jorge sobe a ladeira do Curuzu, em Salvador, para conhecer o bloco “Ilê Aiyê”. O grupo afro-brasileiro é o símbolo do movimento negro no Brasil e cultiva raízes africanas por meio de projectos de arte, educação e cidadania. Mais de 120 crianças participam nas acções, dentre as quais já esteve o mestre de percussão Mário Pan. ‘’Quando entrei no ‘Ilê Aiyê’, ele mostrou-me o caminho que eu poderia ir para me identificar enquanto negro”, relembra Pan.

 

O Brasil é neste ano a sede do Mundial de Futebol, e infelizmente Angola não vai competir. Mas para mostrar que os angolanos também são bons no futebol, o programa acompanha uma partida do Angola Futebol Club, em São Paulo, onde a equipa desafia brasileiros todos os domingos. O “Conexões” conversa com os jogadores e identifica o talento de cada um. No meio de chutes e dribles, angolanos e brasileiros divertem-se e unem as duas culturas irmãs.

Em Salvador, é a vez da apresentadora Jaqueline Saluvo visitar o Museu Afro-brasileiro, localizado no Pelourinho, centro histórico desta cidade. Mais de mil peças africanas e afro-brasileiras estão expostas. “A gente não se apega à materialidade física de cada peça, mas é o que está por trás, o imaterial”, diz a coordenadora do Museu, Graça Teixeira. Ela guia Jaqueline pelos corredores e ressalta a importância do local como espaço de preservação da identidade africana.

 

 

No ‘Candongueiro’, Quim Fasano recebe o cantor e compositor Dog Murras. Juntos, eles dão uma volta pela cidade de Luanda e tem uma conversa em tom descontraído. Dog Murras é muito conhecido pelas suas canções repletas de crítica e promoção da responsabilidade social.