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    Erika Jâmece “ Vivo intensamente a minha vida artística”

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    Diz que suas obras representam os ideias, e, a sua visão para o surreal e o real, os abstractos com figurativos ou não, fazem parte  de muitas obras da artista plástica e consultora de arte Erika Jâmece, que prepara a sua próxima exposição, com data anunciar

    Texto: Maura Gueve

    Ingressou em 1996 no Instituto Nacional de Formação Artística e Cultural, e na Escola Nacional de Artes Plásticas, em Luanda. Tempos depois tornou-se membro da União dos Artistas Plasticos ( Unap), e participa num concurso Internacional de pintura patrocinado pela Embaixada da Polónia em Luanda, onde conquistou o primeiro lugar.

    “Vivo intensamente a minha vida artística, acordo e durmo com a arte, não podia ser outra coisa, está em mim, sou o ar que respiro”, afirmou.

    Erika participou de varias exposições nacionais e internacionais, com destaque para; exposição colectiva no Museu de História Natural em Luanda alusivo á Cultura Nacional 2001, exposição colectiva Amostra Arte mulher, Galeria Celamar, Luanda 2010, 2011, 2012, 2013, exposição colectiva Elas Expõem… Conexões Cores e Formas – Forte de São Jorge de Oitavos, Cascais (Portugal) 2014, e a mais recente 5º Bienal de Culturas lusófonas Odivelas – Portugal. Odivelas, capital da Lusofonia Maio 2015.

    Onde busca inspiração para criar as suas obras?

    No meu eu, na minha forma de estar, na minha alegria, as minhas cores, nas pessoas, na vida, nas histórias dos nossos antepassados, na cultura, minha cultura.

    Alguma vez pensou em desistir ?

     Nunca, desistir não faz parte do meu vocabulário, sou persistente, acreditei e acredito acima de tudo muito em mim, acredito numa força interior que me faz seguir, faz mover mundos e corro atrás  dos meus objectivos. Porque querer é poder, então vou, vou e vou.

    Quem são as suas referencias artísticas?

     Tenho algumas, a 1ª é uma Mãe, Amiga, Guerreira, Conselheira, tenho um carinho enorme é um pilar e uma referencia para onde vá e falo que é a Marcela Costa. Os outros referenciais de artistas Angolanos que levo comigo foram os meus professores da escola de artes e hoje colegas de profissão, Jorge Gumbe, Van, Pedro Dala, Pedro Lino, Kidá. E os artistas estrangeiros que fizeram a artista que sou hoje com pinceladas vigorosas, soltas e rápidas e que leio até hoje sobre eles, Vicent Van Gogh, Malangatana, Velásquez.

    Dissesse que Angola é um país culturalmente rico. Como comenta esta afirmação?

    Angola é rica culturalmente nas suas raízes a essência da História dos povos, a rotina das etnias, dos Bantos, os Ambundos, Kwanyamas, Bakongos é essa riqueza que falo, o encanto quando se vai rebuscar o que grandes antropólogos, como José Redinha foi descobrindo ao longo das suas pesquisas. Muito forte, muito real para mim e isso faz-me viajar no tempo.

    Muitos artistas reclamam a falta de patrocínio  para a divulgação da sua arte. Qual a sua opinião em relação a este assunto?

    Os artistas têm que trabalhar muito e em todas vertentes, tem que ser artista e ao mesmo tempo promotor das suas próprias obras, para a divulgação do seu trabalho. Não se pode esperar sempre dos patrocinadores, se for numa primeira fase da vida artística, temos que investir em nós próprios, acreditar em si, só depois as coisas acontecem naturalmente e os patrocínios vão chegando

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    A Erika trabalho como consultora de arte. É difícil ?

    É difícil e ao mesmo tempo fácil, eu aqui em Angola não tenho feito consultoria em galerias nem em leilões, tenho feito para grandes empresas e depois catalogadas para os seus acervos. Ser consultora de arte é muito intenso, tenho que estar constantemente em muitas exposições e saber quem de novo está no mercado artístico e conhecer os artistas no geral.

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    O Platina Line, sabe que tem desempenhado alguns trabalhos de cariz filantrópicos. Fala-nos sobre isso?

    Não consigo ficar a leste do que se passa bem do meu lado, principalmente de crianças que precisam de tantas coisas e o mínimo nem isso têm, então no que estiver em meu alcance vou sempre atrás a procura de pessoas que possam ajudar, dando donativos e as vezes com o meu trabalho vou fazendo a minha parte, pintando para algumas instituições e hospitais.

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    Faz parte do projecto cultural “Elas Expõem”, como surgiu esta iniciativa?

    O “ ELAS EXPÕEM”, surgiu dum sonho meu, com um historial maravilhoso, contei a Leda Baltazar, uma das integrantes do projecto e ela passou tudo para um papel e criou-se o projecto em 2013, em Janeiro 2014 foi o arranque da grande exposição, “ ELAS EXPÕEM”……Luanda cores e ritmos foi o começo de um grande projecto que começou com 5 artistas plásticas, Erika Jâmece, Leda Baltazar, patrícia Cardoso, Roxana Moreno e Izabela Tzoi. O projecto hoje ficou reduzido em três artistas, Erika Jâmece, Patrícia Cardoso e Leda Baltazar.

    Para quando a próxima exposição?

    Muito brevemente, o barulho vai acontecer e as pessoas saberão logo

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