Com todas medidas de segurança impostas pela pandemia da Covid-19, os convidados mostraram satisfeitos com a estreia do de produção angolana na referida sala.
“Mwana NKento” retrata a história de dois jovens de dois grupos étnicos diferentes (kwanhama e bakongo), que decidem desafiar os princípios tradicionais que os impede de viver um “grande amor”.
Para além do romance, o mesmo apresenta tragédia e drama.
Em declarações à ANGOP, o produtor executivo do filme, Sílvio Nascimento, disse ter levado três meses para o processo de captação e gravação, devido a falta de apoios financeiros. Em condições normais, avançou, era um processo de apenas 35 dias.
Conforme Sílvio Nascimento, o primeiro dos objectivos foi alcançado, por terem preconizado a ante estreia internacional, considerando ter sido uma “tremenda batalha” colocar o filme numa prestigiada sala a nível internacional.
A estreia do filme marcou o lançamento mundial da obra gravada na povoação da Caxala, província do Bengo, sob realização de José Ambriz “Satanha Cinéfilo” e produção executiva de Sílvio Nascimento.
“Conseguimos produzir a longa-metragem que passou por uma edição profunda, para a valorização da sua qualidade cinematográfica. É um filme de irmãos, mas do que angolano é africano. Foi produzido para festivais internacionais”, afirmou.
A margem do evento, o Embaixador de Angola em Portugal, Carlos Alberto Fonseca, salientou ser importante que se divulgue cada vez mais a cultura angolana, de forma a engrandece-la sempre.
O diplomata parabenizou a iniciativa dos jovens angolanos pela forma como retrataram as tradições de algumas províncias de Angola.