As redes sociais Facebook e Instagram e o serviço de mensagens instantâneas WhatsApp detidas pela empresa de Mark Zuckerberg estiveram esta segunda-feira com falhas de acesso em vários países do mundo, incluindo em Portugal, durante mais de seis horas.
O regresso aconteceu já passava das 22h30, mais de seis horas depois do “apagão”, mas mesmo assim com deficiências. Não era possível, por exemplo, utilizar todas as reações a posts no Facebook ou partilhar links de notícias com o preview das mesmas
Estados Unidos, México, França, Roménia, Noruega, Geórgia, Grécia foram dos países afetados. Foram assim milhões de pessoas que ficaram sem poder comunicar.
As falhas começaram a ser reportadas pelos utilizadores depois das 16h30 (hora de Luanda) e até ao momento ainda não regressaram à normalidade.
Falha após denúncia
A falha surgiu um dia após uma denunciante, que compartilhou vários documentos do Facebook, alegando que o gigante das redes sociais sabia que os seus produtos promoviam o ódio e prejudicavam a saúde mental das adolescentes, ter revelado a sua identidade, numa entrevista à cadeia CBS, nos EUA. Frances Haugen, cientista de dados de 37 anos, do Iowa, acusou a empresa de colocar “os lucros acima da segurança”.