A interação entre o público e os artistas convidados marcou a 3ª edição do Festival Sons do Atlântico, que juntou na noite de sábado às primeiras horas de hoje, domingo, na Baia de Luanda, milhares de fãs.
Em total sintonia com os artistas, os fãs deram mostras de que conheciam de coro as letras das musicas preparadas para a jornada, ajudando na interpretação das “estrelas” convidadas para a 3ª edição do Festival Sons do Atlântico.
Dispostos a não deixar os artistas no desamparo, o público não só cantou os temas preparados, como também ainda teve a oportunidade de pedir outras que não faziam parte do guião preparado, mantendo, do princípio ao fim um dialógo permanente com quem esteve em palco para animar uma noite memorável e inesquecível para muitos.
Aberto às 18 horas pela sul-africana Heavy K, o evento proporcionou ao público 9 horas de muita música e estilos diversificados, numa aposta da organização que procurou, desta forma, corresponder e dar aos fãs o que de melhor se produz musicalmente no mercado nacional e internacional.
Numa rodada de house music, semba, rock, samba, kizomba/zouk, rap e hip hop, a primeira parte do show teve no angolano Paulo Flores como o maior expoente, interpretando temas que arrastaram o público para os anos 80, numa autêntica viagem de regresso a um passado não muito distante da música angolana.