Galaxy S III, da Samsung, brilha com recursos inovadores

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O novo aparelho Galaxy S III com Android tem vários recursos criados para humilhar o iPhone. É como um lutador de boxe entrar no ringue armado e com colete à prova de balas (nota do editor: o Galaxy S III está disponível no Brasil por R$ 2.100). A pergunta é: a combinação de todas essas novidades cria um aparelho perfeito? Ou o resultado é um “bem bolado” meio sem jeito?

Primeiro detalhe: o aparelho é gigante. A tela de 4,8 polegadas é fantástica para fotos, vídeos, mapas e páginas da web. Mas não dá pra ter uma tela grande sem um corpo também grande. E esse aparelho está mais para uma fita de VHS do que para um maço de cigarros. É o velho dilema: um aparelho maior é melhor quando você está usando, mas um aparelho menor é melhor quando você está com ele no bolso.

Ainda assim, quando a Samsung tomou a decisão de criar um aparelho gigantesco, os designers fizeram um bom trabalho ao criar o corpo do produto. A parte traseira é de plástico com brilho, com cantos arredondados. Ele é superfino (0,8 centímetro, mais fino até do que o iPhone) e é muito agradável de segurar.

A Samsung não chama suas telas de Retina, mas ela na verdade tem mais pixels do que a do iPhone (1.280 x 720 contra 960 x 640). A resolução é quase igual, 306 pixels por polegada contra 326 do iPhone. É uma tela com tecnologia Amoled, com muito brilho e com consumo de energia relativamente baixo.

O Galaxy tem bateria removível e entrada para cartão de memória. Toma isso, Apple! Ele roda a versão mais recente do Android (4.0). A câmera traseira tira fotos de 8 megapixels, apesar de a qualidade não ser das melhores.

 

Divulgação

Galaxy S III é fino e leve, mas tamanho grande pode incomodar alguns usuários

 

Recursos inovadores

Mais importante, os designers do aparelho uniram hardware e software para criar vários recursos interessantes e úteis. No iPhone, a Apple provavelmente babaria por alguns desses.

Smart Stay – a câmera frontal do aparelho monitora seus olhos. Quando você desvia o olhar do aparelho, a luz da tela diminui para economizar bateria. Quando você volta a olhar para o aparelho, a tela volta ao brilho normal. Sensacional.

Buddy Shot – o Galaxy sabe de quem são os rostos em uma foto. Quando você tira uma foto de um amigo, pode cadastrar o nome dele no aparelho. A partir daí, sempre que seu amigo sair em uma foto, a imagem é enviada para ele automaticamente.

Direct Call – se uma conversa de texto está ficando muito complicada, basta levar o aparelho ao ouvido. Ele automaticamente liga para a pessoa com quem você estava trocando mensagens.

Tap to top – dê um leve toque no alto do aparelho para voltar ao topo de uma lista.

Tilt zooming – com dois dedos na tela, incline o aparelho em sua direção ou na direção inversa para dar zoom ou afastar imagens, mapas e páginas.

Instant muting – silencie o aparelho simplesmente cobrindo a tela com a mão. Quando o aparelho é colocado com a tela virada para a mesa, chamadas telefônicas são jogadas para caixa postal. Boa sacada.

 

Palm swipe capture – Salve uma imagem da tela simplesmente passando a mão sobre ela, como se fosse um scanner.

Answering key – é possível atender uma chamada pressionando o botão Home e desligar a chamada apertando o botão On/Off. Sem precisar olhar na tela.

Todos os recursos são opcionais e ativados nas configurações do aparelho.

 

Reuters

Galaxy S III é aparelho mais poderoso da Samsung

 

Outra ideia boa e meio maluca são os TecTiles, pequenos adesivos com circuitos eletrônicos embutidos (nos EUA, um pacote com cinco é vendido por US$ 15). Quando o aparelho se aproxima de um adesivo, ele ativa uma das ações pré-configuradas (ligar para alguém, mandar uma mensagem e por aí vai).

Por exemplo, um TecTile colado no seu carro pode ativar o Bluetooth quando você entra nele. Um adesivo na cama pode ativar o alarme. É um recurso divertido e inusitado.

Os pontos fracos

Nem todas as inovações são tão boas assim. Por exemplo, a Samsung promove intensamente o S Beam, que permite transferir fotos e outros arquivos entre aparelhos apenas encostando um no outro.

Infelizmente, a configuração desse recurso é mais complicada do que montar um armário de seis portas. Ambos os aparelhos devem ser Galaxy S III, ambos devem estar ligados e em uso e ambos devem ter os serviços corretos ativados (Wi-Fi Direct e S Beam). Até fazer tudo isso já dá tempo de mandar por e-mail.

Outro exemplo: além dos recursos-padrão de comando de voz do Android, o Galaxy oferece o S Voice, uma cópia do Siri, do iPhone.

Além das funções já conhecidas do Siri (“Ligue para mãe”, “me mostre a localização do restaurante XYZ”, “Qual a altitude do Everest?”), você pode usar o aparelho para abrir aplicativos, ajustar configurações (“Ligue a rede sem fio”), e gravar notas pessoais. Também dá para gerenciar chamadas (“Atender” ou “Rejeitar”), desligar o alarme e até controlar a câmera.

Na prática, porém, é difícil usar o S Voice. O número de frases aceitas é bem menor do que no Siri e, em meus testes, o S Voice simplesmente não funcionou direito.

Eu: Crie um compromisso com Charlie, quinta ao meio-dia.

Ela: Um erro inesperado ocorreu. Tente de novo.

Eu: Desligue o Wi-Fi.

Ela: Qual aplicativo quer abrir?

Eu: Grave minha voz.

Ela: Erro de rede. Tente novamente.

Mais decepções. Não há um botão físico para acionar a câmera. Não dá nem pra usar a tecla de volume, como no iPhone.

E é meio estranho que, após tirar uma foto, o aparelho ofereça atalhos para serviços como Group Cast, ChatON e Flipboard. Opções bem mais comuns, como e-mail e mensagem de texto, ficam escondidas em um submenu.

 

Getty Images

Galaxy S III é um bom concorrente para o iPhone 4S, segundo o The New York Times

 

Há três botões iluminados na parte de baixo da tela: Home, Menu e Voltar. Mas, depois de alguns segundos, a luz é desligada para conservar bateria. Agora só há uma faixa preta na tela e você tem que adivinhar onde estão os botões. Rapidamente dá pra memorizar. Mas, ainda assim…

Samsung ou Apple?

Mas essas falhas são realmente mínimas em relação ao todo. O Galaxy S III é um aparelho espetacular, o melhor do mundo Android, disparado. Para muita gente, a pergunta agora é: Samsung ou Apple?

A opção da Samsung é mais personalizável. É possível configurar quais ícones aparecem no topo da tela (Wi-Fi, relógio e por aí vai). Dá pra escolher quais das 40 mil opçõs da câmera vão aparecer na tela. Uma barra revela o consumo exato de bateria de cada aplicativo, e assim por diante.

É claro que com muita flexibilidade vem também complexidade. O aparelho bombardeia o usuário com alertas e avisos. O aparelho praticamente exige um manual para que todos os recursos sejam aproveitados.

Com o iPhone você tem menos controle, mas tem acesso ao ecossistema da Apple: uma loja de músicas, aplicativos e vídeos integrada. Carregadores compatíveis com carros, hotéis e mais. Hardware e software que foram criados em conjunto e funcionam com muita consistência.

Mas, no aparelho da Samsung, você tem rede 4G (nos Estados Unidos), uma tela gigante e recursos bacanas em um corpo fino e elegante. Na galáxia dos smartphones, esse é uma estrela que brilha muito.

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