Muitos articulistas afirmam que a CES 2011 será marcada por uma avalanche de novos tablets para o mercado – e pelo que estamos vendo, eles realmente não estão errados. Mas no meio de tanta concorrência neste novo mercado, há um burburinho sobre o que a Microsoft poderá apresentar na feira de Las Vegas. Em meio aos smartphones com Windows Phone 7 e previews do Windows 8, poderemos ver a versão deles de TV conectada.
Uma das coisas que devemos ter em mente é que o número de TVs vendidas em 2011 tende a crescer, e que grande parte dos modelos que serão vendidos virá com conectividade à internet. Na feira, as grandes fabricantes do setor devem apresentar suas novas soluções conectadas, sejam elas integradas às próprias televisões, sejam apresentadas como set-top boxes (ou receptores multimídia – assim como os conversores de TV digital).
Entre tanta concorrência – e com as soluções já apresentadas da Apple e da Google – este também é um mercado que a Microsoft não quer perder. Ainda mais depois que os estudos feitos pela DisplaySeach mostram que as vendas das TVs conectadas em 2011 devem dobrar o volume de vendas dos últimos dois anos somados, e que poderemos ver cerca de 100 milhões de unidades vendidas ao redor do mundo, em 2013.
Por isso a cogitação de que a Microsoftapresente, nesta edição da CES, a sua versão do “Google/Apple TV“, nas versões de set-top boxes e em modelos integrados às TVs. Seu software seria uma versão adaptada para os dispositivos, com a interface do Windows Media Center (como já se tem visto), além de compatibilidade com controle remoto e media streaming.
De qualquer forma, a “Microsoft TV” é especulada desde abril de 2010, quando a empresa apresentou sua nova linha de produtos multimídia com software integrado, e ficou mais forte ainda depois de uma conferência da Intel, em setembro do mesmo ano.
O custo das set-top boxes da Microsoft devem ficar na faixa dos US$ 200, e deverão aparecer no mercado até o final deste ano. Se forem anunciados ainda na CES, será algo que pode sacudir o mercado, principalmente para os lados da Google, que pediu para que os seus parceiros comerciais “segurassem” os lançamentos no evento, justificado por melhorias no seu sistema.
