O novo disco do músico angolano Bernardo Jorge “Bangão” intitulado “Estou de Volta” está à disposição dos fãs a partir deste sábado, dia 13, cuja sessão de apresentação pública decorre na Praça da Independência, em Luanda.
Segundo o artista, as músicas do disco têm uma mensagem social que vai de encontro com a harmonização familiar, em questões como o respeito ao próximo.
Esta mensagem de harmonia é, segundo o artista, a mais credível neste momento de paz em Angola, ou seja, “uma concórdia que deve partir dos lares”.
“A criminalidade, por exemplo, é algo nocivo e nós, músicos, poetas e artistas no geral temos estado a trabalhar no sentido de levar mensagens que desencorajem as pessoas que têm este pensamento”, asseverou.
Kimbundo e português são as línguas escolhidas pelo artista para os 26 temas que compõe o disco, sendo 14 inéditos.
Dos temas inéditos do CD (que tem uma tiragem de 30 mil cópias) constam “Hanami dilanguenu”, “Ingú”, “Wendengue Wami”, “Garina do Suegue”, “Mini saia” e “Fonseca”.
Bangão fez saber que das faixas não inéditas do CD integram músicas de sucesso que saíram em discos de outros músicos angolanos, como “O Bonzo”, “Baliza”, “Kuditata kuami” e “Mamã Kudile”, compiladas no novo disco para o deleite dos fãs. Com 34 anos de carreira, Bangão elege como ritmos do seu terceiro disco, produzido pela Marimba e Estúdio Regi, o semba, kilapanga, bolero e rumba. Trajectória: Bangão como é conhecido no mundo artístico é um dos músicos mais referenciados do mercado nacional, fruto dos seus dois últimos discos “Sembele” e “Cuidado”. Exímio executante do estilo semba, que no suporte textual das suas canções apresenta narrativas autênticas de ocorrências do quotidiano angolano, Bangão pisou pela primeira vez um palco a 18 de Outubro de 1978, como elemento do grupo os Gingas Kakulo Kalunga. Na sua carreira artística, passou pelo agrupamento “Tradição”, em 1974, que integrava, entre outros, Alaito (tumbas) e André Lua (voz).