O rapper e cantor de R&B Chris Brown pode estar tentando recuperar sua imagem manchada, mas não conseguiu impressionar os críticos com seu mais recente álbum “Fortune”, que foi lançado na terça-feira.
O quinto álbum de estúdio de Brown segue os trilhos do álbum de 2011 “FAME”, que estreou como número 1 na parada de 200 álbuns da Billboard EUA em março do ano passado e ganhou um Grammy de melhor álbum de R&B.
Mas se as primeiras críticas servirem como indicação, “Fortune” parece ter falhado, já que a maioria dos críticos parece ter sido incapaz de ignorar o histórico de Brown.
O cantor, de 23 anos, está atualmente no meio de uma sentença condicional de cinco anos após se declarar culpado de bater na ex-namorada Rihanna, na véspera do Grammy em fevereiro de 2009.
Três anos depois, ele continua incapaz de mudar sua reputação de bad boy — no mês passado, ele e o rapper Drake ganharam as manchetes depois de uma sangrenta briga de bar entre seus respectivos fãs.
Melissa Locker, da Time Magazine, deu uma crítica condenatória a Brown e a “Fortune”, questionando por que a indústria da música havia perdoado o cantor por seus crimes e chamando o álbum de “chato”. Ela pede ao leitor para evitar comprá-lo.
Kyle Anderson, da Entertainment Weekly, disse que o álbum “promove a desconexão desconfortável e frustrante entre a vida pessoal impetuosa de Brown e sua persona musical estranhamente sem ousadia”, e deu um a avaliação “C-menos”.
O álbum marcou 40 de 100 no site de críticas Metacritic.com, mas também houve avaliações positivas.
Randall Roberst, do Los Angeles Times, deu duas de quatro estrelas, chamando o álbum de “a obra de um artista que entrou com tudo em algumas faixas comerciais projetadas para fazer nosso herói voltar às graças da América”.