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    O Kuduro bomba dos musseques de Luanda para o mundo

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    Este ritmo angolano, que começa a ferver nas pistas de dança pelo mundo fora, surgiu exatamente nas pistas de dança de clubs em Luanda.

     

    Cansados da linguagem importada do hip hop que dominava os beats locais, músicos e MCs, como Xunos, Puto Prata e Bruno M, adicionaram bpm a sonoridades mais genuinamente angolanas e abracadabra.

     

     

    Nascido num cenário de guerra longa de 30 anos, que devastou todo um país e a moral de seus habitantes, o Kuduro rapidamente se transformou na nova voz de uma geração.

     

    E é nesse contexto de euforia de sobrevivência que a população jovem angolana rapidamente se apoderou destes novos ritmos, clamando através do beat a frustração de um país ferido e incentivando os sonhos a soltar as suas asas.

     

     

    Kuduro não é um som ou um ritmo, é a manifestação de uma energia de renascimento.

     

    Foi na semana que encerrou o mês de Janeiro que eu tive meu primeiro contato real com o Kuduro, a convite da DaBanda —empresa responsável pela marca I Love Kuduro, que tem como missão promover  o movimento no mundo— para ser testemunha do primeiro grande festival de Kuduro em Angola.

     

     

    Depois de duas edições de sucesso em Paris e Berlim, a iLoveKuduro reuniu em Luanda todos os artistas que dão corpo ao movimento em um pavilhão lotado que durante dois dias pulsou de ritmo fervura tropical. Veja aqui em reportagem de Fernanda Lima para a TV Globo.

     

    Nesse calor, manifestaram-se várias facetas que exprimem uma nova personalidade angolana, decididamente mais arrojada, quebrando tabus e soltando o corpo e a língua.

     

    A maioria dos movimentos fica da cintura para baixo, fixando o quadril (Ku-duro) e soltando as pernas como marionetes controladas pelo além.

     

     

     

     

    E nesse jogo de cintura que, por exemplo no Brasil, é dominado pelos quadris femininos, em Angola são essencialmente os homens que controlam o palco, e através do Kuduro permitem-se explorar um lado mais feminino, quebrando um pouco do preconceito machista.

     

    Há quem vá mais além, como Titica, hit nacional e primeira transsexual aceita por uma sociedade tradicionalmente católica e conservadora.

     

     

    E assim, o palco do Kuduro torna-se palco de transgressão, onde cenografias sociais, políticas e irreverências de moda ganham voz, ritmo e tons de fantasia — onde os sonhos se pintam possíveis em ritmos de Tropicanalha.

     

    Shhh… Segura a bunda e solta a perna!

     

    *Ana Salcedo Guimarães viajou para Luanda a convite do evento

     

     

    veja o artigo original clicando aqui 

     

     

    http://www.shhh.fm/trilhas

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