Um americano foi infectado duas vezes pelo novo coronavírus em um mês e meio de intervalo e a segunda infecção foi mais grave que a primeira, segundo estudo divulgado na terça-feira que detalha esse caso de reinfecção, um dos cinco registrados até agora no mundo.
“Ainda há grande ignorância sobre as infecções por SARS-CoV-2 e a resposta do sistema imunológico, mas nosso trabalho mostra que uma infecção anterior não protegeria necessariamente contra uma infecção futura”, apontou o professor Mark Pandori, principal autor do estudo publicado em Jornal médico Lancet Infectious Diseases.
Isso implica que “as pessoas com teste positivo para SARS-CoV-2 devem continuar tomando precauções, como distância física, usar máscara e lavar as mãos”, porque é possível se infectar novamente, explica Pandori, citado em um comunicado do revista.
De acordo com a revista médica, cinco casos de reinfecção foram confirmados até agora: em Hong Kong (o primeiro, anunciado em 24 de agosto), na Bélgica, na Holanda, no Equador e no estado norte-americano de Nevada (objeto deste novo estudo).