Por: Stella Cortêz
No âmbito da II Bienal de Luanda – Fórum Pan-Africano para a cultura de Paz, sobre o lema “Cultura, Arte e Património Histórico de África, um programa multidisciplinar denominado “Residência de Artes Visuais ResiliART Angola” está a ser realizado desde o passado dia 13 até 26 do corrente mês, no Condomínio Rosalinda.
ResiliArt Angola propõe como resposta, a criação de uma programação multidisciplinar de impulso à progressão e ao desenvolvimento das carreiras artísticas, na forma de residências para artistas, exposições (físicas e virtuais), artist talks (conversas de/com artistas), fóruns de discussão, entre outros, colaborando no esforço global de apoio a artistas e no acesso à cultura por experiência e olhar individual/autoral para o desenvolvimento de trabalhos de pintura, escultura, audiovisual, instalação, performance, arte têxtil, design e arquitectura, entre outras linguagens híbridas, ou seja, onde as vertentes se misturam.
O projecto visa disponibilizar estruturas interdisciplinares que confluem para a pesquisa e o desenvolvimento de experimentações em linguagem bi ou tridimensional e possibilitar a criação de uma poética própria, distribuída em duas obras por cada artista participante.
O conjunto das obras geradas ao longo de três semanas de desenvolvimento, da interacção curador, artistas, mentores/ facilitadores, artistas convidados, programadores culturais, directores artísticos, entre outros, será apresentado publicamente em formato físico e digital.
O ResiliART é um movimento global criado pela UNESCO, no início da actual crise sanitária. Ao referido movimento junta-se a American School of Angola, criado por profissionais culturais de todo o mundo, que lança luz sobre o estado actual das indústrias culturais e criativas, num momento em que o impacto da pandemia da Covid-19 sobre o valor da cultura terá um impacto duradouro na economia criativa.