O serviço de streaming de música anunciou um plano de expansão durante o mês de março que irá iniciar novas operações em 80 países. Um plano que pretende angariar mais de mil milhões novos utilizadores. Com os novos países, a plataforma estará disponível em 178 nações em todo o mundo, e terá uma cobertura geográfica maior do que sua principal concorrente, a Apple Music, que está em 167 países.
Entre os países africanos com maior população que vão ser incluídos destacam-se a Nigéria, a Tanzânia e o Uganda, mas o Spotify também vai chegar, por exemplo, a Macau, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Angola e Timor-Leste. Assim como acontece nos países em que a plataforma está atualmente presente, haverá duas modalidades: uma subscrição gratuita e outra paga.
O repositório musical a nível mundial vai ser disponibilizado aos países mais recentes, mas a empresa anunciou também a intenção de expandir o reportório através da colaboração com artistas locais. Assim como também acontece em Portugal, as recomendações serão adaptadas aos utilizadores de cada país.
No final de 2020, o Spotify tinha 345 milhões de utilizadores ativos, incluindo 155 milhões com subscrição paga, números que fazem com que seja, de longe, a plataforma de música líder a nível mundial.
O grupo sueco revelou, ainda, uma série de novos recursos para criar e monetizar os seus conteúdos. O primeiro deles é o Spotify HiFi, um serviço de áudio de alta resolução e melhor qualidade de som que estará disponível para assinantes da versão premium em mercados selecionados “ainda este ano”.
“O áudio é a nossa história e o nosso futuro. Nossa plataforma conecta os ouvintes com a arte que eles amam”, afirmou Daniel Ek, CEO e cofundador do Spotify.
Outra novidade é a parceria com a Warner Brothers e os estúdios DC Comics, que levará o universo das histórias de BD para o áudio e, para os podcasters, uma parceria com o WordPress, onde se pretende transformar automaticamente conteúdos de texto em áudio.