O rapper angolano Luís Emídio “Tulewis” anunciou, nesta quinta-feira, o lançamento da sua mais recente obra discográfica “Podem me chamar Tule” para o mês de Maio do corrente ano, no Parque da Independência, em Luanda.
Em entrevista à Angop, o artista referiu que o disco, com 13 faixas musicais, aborda temas como o amor, problemas que a juventude enfrenta com as drogas, a delinquência, a paz, as relações familiares, entre outras questões, de forma musicalizada.
Fez saber que participam na obra, os artistas Yannick Afroman, Hamilton, Yuri da Cunha, entre outros músicos consagrados do panorama artístico nacional.
A obra tem músicas cantadas em português e inglês, com linguagem urbana e suburbana.
“Neste álbum, não trago só a música rap que me consagrou, mas tenho outros estilos musicais como R&B, o semba e outras fusões de estilos como o kuduro e rap que já foi feito por outros cantores com muito sucesso”, explicou.
Para o autor da música “Telefone”, a demora para o lançamento do seu segundo trabalho deveu-se a compromissos profissionais e a estudos que esteve a fazer sobre o mercado musical nacional, de forma a levar ao público “amante” da música uma obra com qualidade.
“O meu primeiro álbum foi lançado sem ter um suporte artístico profissionalizado e não teve aquela aceitação que desejávamos, mas depois de estudos e trabalhos com outros artistas como o Yannick do Afroman, o Yuri da Cunha, entre outros, prearamos uma obra com mais qualidade”, frisou.
O “Podem me chamar Tule” traz as faixas “Tule”, ”Partes que me partem”, “O teu beijo tem sabor”, “O gostoso e o gastoso”, “Internet”, “Não chores mais mamãezinha”, “Como se fosse o meu último dia”, “Se eu for sincero”, “Boleia”, Professora”, “Já estão a me falar mal”, “Tudo tem um fim” e “Ikumue”.
Luís Emídio Quiteque, natural de Luanda, com um disco no mercado “Tulewis Q”, participou em vários espectáculos em Angola e no estrangeiro.